Dia 27 de Janeiro - Dia Internacional em Comemoração

da memória das vítimas do Holocausto

 resolução n.º 60/7 (Assembleia Geral das Nações Unidas), de 01.11.2005 –

 

 

2016

 

InIciativas a decorrer em Portugal:

27 Jan - Cerimónia de Evocação do dia da Memória do Holocausto na Assembleia da República

27 Jan - Inauguração, às 19h00, no Espaço Memória dos Exílios, em Cascais, da exposição “Desenhos e grafites sobre o holocausto” da autoria de José Bravo Rosa, seguida de uma conferência pela jornalista Miriam Assor sobre duas figuras biografadas no seu livro “Judeus Ilustres de Portugal: Samuel Sequerra e Joel Sequerra”.

29 Jan - 1 minuto de silêncio na Assembleia da República em Memória das Vítimas do Holocausto.

31 Jan - O Cinema da Villa - Cascais vai exibir o filme O HOMEM DECENTE, um documentário de Vanessa Lapa, no dia 31 de Janeiro às 19h00, numa sessão evocativa do Dia Mundial em Memória das Vítimas do Holocausto. Sessão única Domingo, dia 31 de Janeiro às 19h00.

Até 14 de Fev nas Caldas da Rainha - Exposição “Coragem em Tempo de Medo” é o nome da exposição retrospetiva da vida e obra de Aristides de Sousa Mendes, patente no Centro Cultural e Congressos nas Caldas da Rainha (CCC).

 

 

 

Informações
Data: segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
Horários: 18h30
Local: Sala dos Espelhos – Palácio Foz, Praça dos Restauradores, Lisboa
Organização: IIC, Gabinete Lisboa Encruzilhada de Mundos da Câmara Municipal de Lisboa
Em colaboração com: Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros
Entrada livre sujeita à lotação da sala - tel.: 213221200; www.gmcs.pt/palaciofoz/
O CINEMA DA VILLA Assinala Dia do Holocausto

Para assinalar o dia da lembrança das vítimas do holocausto, que se celebra a 27 de Janeiro, O CINEMA DA VILLA vai exibir, no Domingo seguinte, dia 31 de Janeiro, às 19h00, numa sessão única, o filme O HOMEM DECENTE. Um documentário realizado por Vanessa Lapa que, através de cartas, fotografias e diários encontrados na casa de família dos Himmler, em 1945, traça a mente e a vida do “Arquitecto da Solução Final” do III Reich, Heinrich Himmler. Seguindo ordens directas de Hitler, implementou os campos de concentração, onde vários milhões de pessoas foram executadas. Himmler escreve: “na vida, é preciso ser decente, corajoso e ter bom coração”. Como é que alguém pode ser um herói aos seus próprios olhos e um assassino aos olhos do mundo? Um retrato único daquele que foi o segundo homem mais poderoso do regime Nazi

 

2015

 

 

 

 

2014

 

 

 

 

 

 

2013

 

 

 

 

 

Participação do Presidente da CIL - Dr. José Oulman Carp na Sessão

realizada pela Fundação Aristides de Sousa Mendes no dia 27/1/2013

 

2012

 

 

                      

26/1/12                                                                                          27/1/12

 

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Voto de Pesar pelo Holocausto

 

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2012-01-27 às 11:00

DIA INTERNACIONAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO

Há 67 anos as tropas soviéticas libertavam o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, o maís terrível e maior campo de extermínio nazi.

Hoje, Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, o Governo português rende homenagem aos milhões de judeus, assim como aos prisioneiros de guerra, dissidentes políticos e membros de grupos minoritários que foram sistematicamente assassinados durante a II Guerra Mundial.

Nesta mesma data, o Governo saúda também todos aqueles, entre os quais os diplomatas portugueses Aristides de Sousa Mendes, Carlos Sampaio Garrido e Alberto Teixeira Branquinho, cuja coragem conseguiu resgatar à morte milhares de judeus condenados aos campos de extermínio nazi.

O Holocausto é um dos momentos mais negros da História da Humanidade que não podemos nem devemos esquecer. Ignorar ou negar este período tenebroso do século XX é compactuar com o ódio, a intolerância, o preconceito, a discriminação e o racismo que levaram ao genocídio de cerca de seis milhões de seres humanos.

Evocar o Holocausto e promover a educação das gerações vindouras sobre este terrível episódio da História é um dever fundamental ao qual o Governo português se associa plenamente, também através da participação de Portugal, na qualidade de membro observador, no Grupo de Ação Internacional para a Educação, Memória e Investigação do Holocausto.

Tags: negócios estrangeiros

 

 

2011

 

 

 

 

 

Destaques do site da Assembleia da República  - 27/1/2011

 

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2010

 

Agenda Presidência da AR - Encontro com Representantes da CIL - 12/1/2010

 

                                                                                                                       

         Diário da República - Nº 22 - 2/2/2010                         Resolução aprovada enviada à CIL- assinada pelo 

                                                                                            Presidente da AR - Jaime Gama -  2/2/2010

 

SESSÃO HISTÓRICA DA ASSEMBLEIA DA REPUBLICA DE 28 DE JANEIRO DE 2010

Aprovação da

 

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CERIMÓNIA POR OCASIÃO DO DIA  INTERNACIONAL

DE MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO

realizada no dia 27.1.2010 com a apresentação do :

 

Projecto Memória e Ensino do Holocausto - MEMOSHOÁ

Filme : "Crónica de uma Viagem à Polónia" - autoria de Valerie Brodheim

 

 

 

Resolução adoptada pela Assembleia-Geral das Nações Unidas

(sem referência a um Comité Central)

 

60/7. Memória do Holocausto

 

A Assembleia-Geral,

 

Reafirmando a Declaração Universal dos Direitos Humanos que proclama que todas as pessoas têm direito a todos os direitos e liberdades, sem distinção de qualquer tipo, como Raça, religião ou outro estatuto,

 

Lembrando o artigo 3º da Declaração Universal dos Direitos Humanos que declara que todos têm direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal;

 

Lembrando também o artigo 18º da Declaração Universal dos Direitos Humanos e o artigo 18º da Convenção Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, que declara que cada um tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião,

 

Levando em conta que o princípio fundamental da Carta das Nações Unidas, “de salvar sucessivas gerações do flagelo da guerra”, testemunha a ligação indelével entre as Nações Unidas e a tragédia única da Segunda Guerra Mundial,

 

Lembrando a Convenção para a Prevenção e Penalização do Crime de Genocídio, que foi adoptada para evitar a repetição de genocídios tais como aquele que foi levado a cabo pelo regime Nazi,

 

Lembrando também o preâmbulo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que declara que a desconsideração e o desprezo pelos direitos humanos resultaram em actos bárbaros que ultrajaram a consciência da humanidade,

 

Anotando o facto que a sexagésima sessão da Assembleia-Geral tem lugar durante o sexagésimo ano da derrota do regime Nazi,

 

Relembrando a vigésima oitava sessão especial da Assembleia-Geral, um evento único, levado a cabo em comemoração do sexagésimo aniversário da libertação dos campos de concentração Nazis,

 

Honrando a coragem e a dedicação demonstrados pelos soldados que libertaram os campos de concentração,

 

Reafirmando que o Holocausto, que resultou no assassinato de um terço do Povo Judeu, assim como de inúmeros membros de outras minorias, será para sempre um aviso a todos os povos, dos perigos do ódio, da intolerância, do racismo e do preconceito,

 

  1. Decide que as Nações Unidas designam o dia 27 de Janeiro como o dia Internacional em Comemoração da memória das vítimas do Holocausto;

 

  1. Incita os Estados Membros a desenvolver programas educacionais para incutir nas gerações futuras lições sobre o Holocausto, com o objectivo de evitar futuros actos de genocídio e neste contexto louva a Força para a Cooperação Internacional sobre Educação do Holocausto, Lembrança e Investigação;

 

  1. Rejeita qualquer negação do Holocausto como um evento histórico, total ou parcialmente;

 

  1. Louva os Estados que se empenharam activamente em preservar os locais que serviram como campos de morte Nazis, campos de concentração, campos de trabalhos forçados e prisões durante o Holocausto;

 

  1. Condena sem reservas qualquer manifestação de intolerância religiosa, incitamento, tormento ou violência contra pessoas ou comunidades, baseada em origem étnica ou crença religiosa, seja onde for;

 

  1. Solicita ao Secretário-Geral que estabeleça um programa abrangente subordinado ao tema “Holocausto e as Nações Unidas” assim como medidas parta mobilizar a sociedade civil para a memória e educação sobre o Holocausto, de forma a evitar futuros actos de genocídio; reportar à Assembleia-Geral o estabelecimento destes programas no prazo de seis meses sobre a data da adopção da presente resolução; e consequentemente reportar acerca da implementação dos mesmos na sexagésima terceira sessão.

 

 42ª Reunião plenária

1 de Novembro de 2005

 

2008

 

Dossier completo da

 

CERIMÓNIA POR OCASIÃO DO DIA  INTERNACIONAL

DE MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO - 2008

 

 PRESIDIDA POR

Sua Excelência, o Senhor Presidente da República,

Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva,

 

RESOLUÇÃO 60/7 DA ONU DE 1/11/05 

SINAGOGA SHAARÉ TIKVÁ  - 27 DE JANEIRO DE 2008 – 20 DE SHEVAT DE 5768

 

Intervenção do Presidente da República

Discurso Presidente

 

Notícia na SIC

 

Programa Caminhos na RTP - 03/02/2008

 

 

 

 

 

Intervenção da Sua Excelência o Sr. Presidente da República - Prof. Aníbal Cavaco Silva  

Excelentíssimo Senhor Rabino Elyahu Birnbaum, representante do Grão Rabino de Israel,
Excelentíssimo Senhor Presidente da Comunidade Israelita de Lisboa,
Excelentíssimo Senhor Rabino da Sinagoga de Lisboa
Membros da Comunidade Israelita de Lisboa,
Minhas Senhoras e Meus Senhores,

A Assembleia Geral das Nações Unidas, através da resolução nº 60/7 de 1 de Novembro de 2005, criou o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, e escolheu o dia 27 de Janeiro, recordando assim a data em que, no já distante ano de 1945, foi revelada a verdade sobre Auschwitz.

Estamos aqui a cumprir um dever de memória. Compreendemos o que se passou? Não compreendemos. Não se pode compreender um processo racional, burocrático e sistemático, cuidadosamente planificado e arquitectado, para realizar o irracional.

No entanto, mesmo que as nossas palavras sejam irremediavelmente pobres para descrever o horror concentracionário, temos o dever de falar. Temos o dever de recordar um mundo de onde o Bem se ausentou, um mundo que negou o homem porque negou o direito a ser diferente.

Milhões foram martirizados, sobretudo judeus. Honramos a memória de todas as vítimas. Mas quando se nega tão radicalmente o homem, a maior vítima é a própria humanidade.

O trabalho de memória começa por ser um esforço de reconstituição de um passado que não pode ser negado. É mais do que um imperativo de justiça. Contra a indiferença, contra o esquecimento, é de uma pedagogia que precisamos: que todos saibam o que aconteceu para que todos sejam levados a agir de modo a que não volte a acontecer.

Por isso, a resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas instou todos os Estados a desenvolver programas de educação que transmitam às novas gerações as lições do Holocausto.

Permitam-me que recorde uma lição que nos foi legada pelo grande livro da sabedoria rabínica, o Talmude: aquele que é de todos o mais poderoso não é o que destrói o seu inimigo, mas o que transforma o inimigo em amigo.

Quando esta lição, válida em todos os tempos e para todos os homens, for verdadeiramente aprendida, alcançaremos a paz abundante e a vida boa para nós e para todo o Povo de Israel que a oração que há pouco partilhámos nos promete.

Fonte : http://www.presidencia.pt/?idc=9&idi=12703

JN - 28.1.08

Correio de Manhã - 28.1.08

 

Nacional

Holocausto: Presidente República sublinha dever de falar e recordar as vítimas

Lisboa, 27 Jan (Lusa) - O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, sublinhou hoje a importância de falar e recordar, considerando que a evocação das vítimas do Holocausto é "um dever de memória".

 

"Estamos aqui a cumprir um dever de memória. Compreendemos o que se passou? Não compreendemos. Não se pode compreender um processo racional, burocrático e sistemático, cuidadosamente planificado e arquitectado, para realizar o irracional", afirmou Cavaco Silva, na cerimónia realizada na Sinagoga de Lisboa por ocasião do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.

Contudo, acrescentou, mesmo que as palavras sejam pobres para descrever o horror, "temos o dever de falar", "o dever de recordar".

"Milhões foram martirizados, sobretudo judeus. Honramos a memória de todas as vítimas", sublinhou.

Porque, continuou ainda o Presidente da República, "o trabalho de memória começa por ser um esforço de reconstituição de um passado que não pode ser negado".

"É mais do que um imperativo de justiça. Contra a indiferença, contra o esquecimento, é de uma pedagogia que precisamos: que todos saibam o que aconteceu para que todos sejam levados a agir de modo a que não volte a acontecer", referiu.

Recordando a "lição" deixada no "grande livro da sabedoria rabínica", o Tamulde, de que "aquele que é de todos o mais poderoso não é o que destrói o seu inimigo, mas o que transforma o inimigo em amigo", Cavaco Silva deixou também um desejo.

"Quando esta lição, válida em todos os tempos e para todos os homens, for verdadeiramente aprendida, alcançaremos a paz abundante e a vida boa para nós e para todo o povo de Israel que a oração que há pouco partilhámos nos promete", declarou.

Antes de Cavaco Silva, e já depois de uma pequena cerimónia religiosa, o presidente da comunidade Israelita, José Oulman Carp, falou igualmente na necessidade de acabar com o anti-semitismo, a xenofobia e todas as formas de discriminação para chegar "à paz universal" ou "unidade na diversidade".

Na cerimónia realizada hoje ao final da tarde na Sinagoga de Lisboa participaram, além do Presidente da República, o ministro da Justiça, Alberto Costa, o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, representantes dos partidos, como o social-democrata Rui Gomes da Silva, os deputados o CDS-PP João Rebelo e Teresa Caeiro, o socialista José Lamego, e o Alto-Comissário para a Imigração e Minorias Étnicas, Rui Marques, entre outros.

O Dia Internacional em memória das Vítimas do Holocausto, que hoje se comemora, foi criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas, através da resolução 60/7 de 01 de Novembro de 2005.

Foi a 27 de Janeiro de 1945 que as forças aliadas libertaram os judeus que se encontravam no campo de concentração de Auschwitz.

VAM. Notícias rtp.pt

 

© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2008-01-27 19:30:02

 

 

Holocausto recordado como lição

Não se pode apagar o Holocausto da memória colectiva, nem da dos judeus nem da Humanidade, pois só assim se poderá prevenir novos genocídios. Basicamente foi esta a mensagem repetida, ontem, para assinalar o Dia Internacional da Memória das vítimas do Holocausto, celebrado na Sinagoga Shaaré Tikvá, em Lisboa.
"Estamos aqui a cumprir um dever de memória", defendeu o presidente da República que presidiu à cerimónia. Fez ontem 63 anos que as tropas russas entraram no campo de concentração de Auschwitz. O dia 27 de Janeiro foi, por isso, escolhido pelas Nações Unidas para assinalar o Dia das Vítimas.
"É mais do que um imperativo de Justiça. Contra a indiferença, contra o esquecimento é de uma pedagogia que precisamos que todos saibam o que aconteceu para que todos sejam levados a agir de modo a que não volte a acontecer", defendeu Cavaco Silva.
A resolução 60/7, de Novembro de 2005, da ONU também incita todos os seus Estados membros a incluírem nos seus currículos educativos o Holocausto, para que o período negro da História do século XX, sirva de "lição" para as gerações futuras.
Líderes da comunidade judaica juntaram-se ao presidente nos apelos contra o racismo, a xenofobia e o anti-semitismo. Cavaco Silva recorreu ao Talmude - livro sagrado judaico - para condenar o preconceito contra a diferença religiosa, política, étnica ou cultural "aquele que é de todos o mais poderoso não é o que destrói o seu inimigo mas o que transforma o inimigo em amigo". Fora da sinagoga, no entanto, o mundo acompanha com expectativa a escalada de conflitos que facilmente descambam em novos genocídios. Como o do Quénia, só para dar um exemplo. AI
- Jornal de Notícias

 

2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

Holocausto: Parlamentares portugueses prestaram homenagem ás vítimas em Auschwitz

2008-01-27 19:47:53

Lisboa, 27 Jan (Lusa) - As comemorações do Dia da Memória das Vítimas do Holocausto é uma chamada de atenção à humanidade para que uma tragédia semelhante não se volte a repetir, disse hoje Luís Campos Ferreira, que representou os parlamentares portugueses.

"É uma chamada de atenção à humanidade de que nada disto se pode voltar a repetir", sublinhou o deputado do PSD à agência Lusa, acrescentando que "se calhar já está a acontecer em Darfur".

Luís Campos Ferreira e João Soares, que integram a associação de parlamentares europeus Deputados pela Paz, participaram hoje nas comemorações dos 63 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz, na Polónia.

"É necessário estarmos atentos ás movimentações que existem no mundo. Auschwitz aconteceu hoje, não foi no século passado, e foi uma tragédia feita por um povo [alemão] culto e preparado", afirmou o deputado português.

"Tendo acontecido hoje e por um povo preparado há a possibilidade de uma repetição", sustentou Campos Ferreira.

Cada delegação de parlamentares europeus acendeu uma vela pelas vítimas de Auschwitz, exactamente na zona das câmaras de gás, onde milhares de judeus foram mortos.

A cerimónia ocorreu também junto ao muro de fuzilamento, situado entre o hospital onde as mulheres eram esterilizadas e a prisão.

Aqui, a delegação israelita içou a bandeira de Israel, num sinal que quiseram dar ao mundo de que foi um povo que sobreviveu e que continua vivo, considerou Luís Campos Ferreira.

"Estamos aqui para festejar a vida e não a morte", foram as palavras proferidas pelos representantes de Israel.

Campos Ferreira adiantou à Lusa que teve a oportunidade de falar com sobreviventes do Holocausto, entre os quais um homem com mais de 80 anos que fez duas marchas da morte, uma das quais de 50 quilómetros, e que "teve a sorte e fortaleza física de ter sobrevivido".

O observador da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) salientou toda a actualidade que Auschwitz representa, pois "há imensas toneladas de cabelo" que têm sido mantidas até hoje, o que prova que algo de chocante se passou naquele local.

Cerca de sete mil judeus foram libertados pelas tropas aliadas do campo de Auschwitz, na Polônia, a 27 de Janeiro de 1945.

TSM.

Lusa/fim

keywords: politica

 

 

 

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