China “apaga” identidade judaica de Einstein
Uma exposição itinerante do Ministério de Relações Exteriores de Israel, sobre a
vida de Albert Einstein, que devia percorrer várias cidades da China, foi
cancelada à última hora pelos seus organizadores devido a inaceitáveis
exigências das autoridades chinesas. Estas pretendiam que fosse eliminada da
mostra toda a informação sobre a identidade judaica e sionista do maior
cientista do século XX, assim como a cedência dos seus documentos e pertences à
Universidade Hebraica de Jerusalém. Proibiram igualmente a divulgação da
proposta que David Ben Gurion lhe fizera para ocupar a Presidência do Estado de
Israel. Face a esta atitude fanática, ignorante e antisemita, a exposição foi
cancelada.
Carta de Jerusalém, Janeiro-Julho 2002)
“Invenção dos judeus ricos...”
Em França, professores reunidos em estágios de formação constataram a quase
impossibilidade, no momento actual, de darem aulas sobre a guerra da Argélia, o
caso Dreyfuss, as religiões, ou simplesmente a dificuldade de serem professoras,
mulheres, face a alunos assumindo-se como muçulmanos e defendendo o racismo, o
antisemitismo e o sexismo. Divulgamos um extracto de um testemunho, entre muitos
outros, de um professor, publicado no livro “Territoires de la Repúblique”,
Éditions Fayard.
“Quando abordei a parte do programa que trata do período do nazismo e da
deportação, muitos alunos declararam-me com toda a inocência, como se
rectificassem os erros da minha aula:
- Mas não, professora, tudo isso é falso, a senhora repete o que vem nos livros
de história, mas engana-se!... Nós é que sabemos. Isso foi inventado pelos
judeus ricos depois da guerra, mas nós lemos outros livros que dizem a
verdade!...
- De que livros estão vocês a falar? perguntei-lhes eu, siderada.
- Euh, emprestaram-nos, pessoas que sabem onde se podem encontrar, porque
justamente são livros proibidos que os judeus não deixam vender, percebe!...”
L’Express, 12 a 18 de Setembro 2002
Epopeia no Iraque
Em uma operação clandestina que durou cinco anos, cinquenta e quatro rolos de Torá do Iraque para Israel, sendo salvos da destruição. Oficiais de exército,
ministros de governo, homens comuns e de diferentes nacionalidades, rabinos,
especialistas em pergaminhos, contrabando, disfarces e, principalmente, muito
segredo. A epopéia dos Sifrei Torá iraquianos tornou-se pública em meados de
2002, quando a pressão da imprensa israelense levou o governo a quebrar o sigilo
e expor os pontos principais da operação secreta, encabeçada pelos rabinos
Itzhak Steiner e seu cunhado, Itzhak Goldstein. Mais tarde os dois deram
detalhes da missão, que foi mantida em segredo justamente para que não fosse
prejudicada e nem colocasse em risco a vida dos envolvidos.
Fonte - Site Morasha.com – Judaísmo Virtual
Criação de Comité contra a beatificação de Isabel de Castela
Está em circulação um documento intitulado "2000 anos de razões pelas quais
devíamos amar a Igreja e a Inquisição espanhola", assinado por um grupo
chamado Comité Internacional para a Canonização da Rainha Isabel. Esse
documento também refere que "os horrores e as numerosas vítimas da
Inquisição Espanhola, não passam de mitos e de falsidades".
Na realidade, Isabel, a Católica, abençoou a criação da Inquisição em 1480 e
assinou em 1492 o Édito de expulsão dos judeus, destruindo a vida de
milhares de famílias e causando uma verdadeira tragédia no judaísmo
espanhol. Contra a sua canonização, foi criado um comité que está a recolher
assinaturas a nível mundial. Para assinar, dirija-se
http://www.petitiononline.com/121904/petition.html
Candidato a Vice-Presidente no Brasil pede desculpas a Comunidade Judaica local
O Senador José Alencar , candidato a Vice-Presidente do Brasil na coligação com
o PT de Luis Inácio da Silva - Lula , que recentemente agrediu o bom senso , a
História, a comunidade judaica brasileira e sobretudo Israel, afirmando numa
entrevista que a única solução que via para o conflito israelo-palestino era
transplantar Israel para outro pedaço de terra no mundo, pediu desculpas
públicas depois de uma carta do Rabino Henry Sobel - Presidente do Rabinato da
CIP ( uma das congregaçãoes judaicas de São Paulo) José de Alencar foi convidado
a festejar Rosh Hashaná nesta congregação judaica.Foi depois disso que ele se
retractou numa carta enderaça ao Rabino Sobel, da qual publicamos um extracto:
São Paulo, 7 de setembro de 2002.
Caríssimo e Eminente amigo
Rabino Henry I. Sobel
.... Saí da Congregação, ontem, verdadeiramente impressionado com tudo quanto
pude ver e ouvir: o livro, a Sinagoga, a música, a fé, o respeito, a ordem, o
amor e, sobretudo a bela e altamente significativa pregação do eminentíssimo
Rabino Sobel (...) Na carta, que me foi entregue em mãos pelo eminente amigo há
razões históricas e religiosas que nos convencem peremptoriamente sobre a
absoluta inviabilidade da solução proposta por mim (...) Peço-lhe perdão,
eminente amigo Rabino Sobel. Jamais passou-me pela cabeça desrespeitar o Povo de
Israel pelo qual nutro meu maior acatamento e admiração. Gostaria que os judeus
e palestinos encontrassem o caminho para alcançar a convivência pacífica e
segura, cada qual em seu território. (...)Ao retribuir-lhe os votos de um Feliz
Ano Novo Judaico para o Senhor e para todos os membros da Congregação Israelita
Paulista e de todo o Brasil, reitero o meu muito obrigado pela maneira tão
generosa com que me distinguiu. (...)
Senador José Alencar