Israel discute a protecção da população civil com vacinas contra a varíola e pílulas contra as partículas radioativas resultantes de ataques nucleares

por Ellen Shmueloff

Com as contínuas especulações sobre um iminente ataque dos Estados Unidos ao Iraque, considera-se como muito provável a possibilidade de que tal investida desencadeie um contra-ataque iraquiano sobre Israel. Além disso, como muitos acreditam que Saddam Hussein esteja armando-se com um arsenal de armas não-convencionais, Israel precisa estar preparado para a possibilidade muito real de que o ditador venha a empregar essas armas mortíferas contra os cidadãos israelenses, da mesma forma como ele, no passado, não hesitou em usá-las contra seus próprios cidadãos de origem curda. Saddam vem aumentando seu apoio aos palestinos, chegando a pagar até US$ 10 mil às famílias dos mortos nos confrontos com as FDI e até US$25 mil àquelas cujas casas foram demolidas pelo Exército de Israel. Suas atividades junto à população palestina estão sendo realizadas em virtude de sua consciência de um próximo ataque contra o Iraque e de seu propósito de fomentar a instabilidade em nossa região, o que poderia evitar ou retardar um ataque americano. As agências norte-americanas de inteligência detectaram certa movimentação em uma fábrica iraquiana, na semana passada, o que fez aumentar o temor de que Saddam Hussein esteja desenvolvendo seu programa de armas bacteriológicas, segundo reportagem publicada no jornal Washington Times, em 19 de agosto último. Este último relatório do serviço de inteligência surgiu em meio a outros relatórios recentes que indicam que o Iraque vem trabalhando com armas biológicas, inclusive fabricando vacinas que contêm armas biológicas móveis. No momento, a maior ameaça do terrorismo biológico é a varíola, um vírus altamente contagioso. Israel interrompeu a vacinação anti-varíola em 1980, poucos anos após a doença ter sido considerada erradicada pela Organização Mundial da Saúde.

Um jovem árabe israelita torna-se um herói

Um jovem árabe israelita, de 17 anos de idade, ficou gravemente ferido no atentado de Oum el Faham, mas conseguiu evitar um atentado ainda mais mortífero. Da sua cama de hospital, contou os factos: enquanto esperava pelo autocarro, iniciou uma conversa com uma pessoa que lhe pareceu suspeita, tendo de seguida informado a polícia. No momento da chegada das forças da ordem, o palestiniano fez-se explodir, causando a morte de uma pessoa e quatro feridos.
Apesar das suas feridas graves, o jovem Rami Mahmid declarou que tornaria a agir da mesma maneira.Sem o seu alerta à polícia, a explosão teria sido no interior do autocarro... Rami Mahmid declarou ao Yideot Aharonot: "estou farto destes terroristas, que se façam explodir em Jenine"

Diáspora judaica financia cofres de Israel em conflito

da Reuters, em Jerusalém (Israel)

Os judeus de todo o mundo, apoiando Israel contra o levante palestino, estão dispostos a comprar neste ano quantidades inéditas de títulos do governo com taxas de juros relativamente baixas. Um funcionário do Ministério das Finanças disse hoje que a venda dos títulos pode render US$1,35 bilhão, e com isso Israel não precisará recorrer nos próximos meses ao mercado internacional para sanear suas finanças de guerra. O vice-tesoureiro-geral Eldad Fresher afirmou que o plano de Israel era levantar US$1 bilhão com títulos pessoais, normalmente comprados por judeus de outros países, e outros US$900 milhões em duas ofertas de bônus a investidores institucionais. A dívida israelense é avaliada com nota A2 pela agência Moody's e como A- pela Standard & Poor e pela Fitch.

O Jewish National Fund (Keren Kayemeth LeIsrael) lançou um projecto de uma floresta virtual em memória das vítimas dos atentados do 11 de Setembro

Plante você também uma árvore no site www.kkl.org.il e divulgue esta iniciativa aos seus amigos.

Contribua desta forma para manter viva a memória das vítimas.

Rim de judeu morto em atentado suicida é doado para palestina

Um dos rins do estudante judeu escocês morto no último atentado suicida de Tel-Aviv foi transplantado para uma menina palestiniana de 7 anos, informou o diário Maariv. A família do estudante, Yoni Jessner, 19 anos, decidiu doar os seus órgãos e um dos rins foi implantado em Yasmine Abou Ramila, moradora em Jerusalém-este. «Não tenho palavras para agradecer à família da vítima do atentado. Associo-me à sua desgraça e agradeço o órgão que salvou a vida da minha filha.», declarou Dina, a mãe da menina palestiniana ao Maariv. Yoni Jessner, de Glasgow, viera para Israel para estudar numa escola talmúdica. Em entrevista à CNN, Ari Jesner, irmão do doador, Jonathan, disse que a família não se opôs ao fato de o órgão ser doado para uma palestina e fez um apelo de paz. O atentado suicida de Tel-Aviv, revindicado pelo Hamas, fez seis mortos e mais de sessenta feridos.

Yoni Jessner, 19 anos.

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