Editorial
CIL – A Chama do Judaísmo sempre acesa
Esta edição tem como destaque e tema central a Festa de Chánuka. Festa das
luzes, milagre de Chánuka, a reconstrução do Templo, a luta dos Macabeus, são
algumas das formas de lembrarmos esta passagem tão rica da história de nosso
povo. Porém a festa de Chánuka tem talvez em seu símbolo principal, a Chanukiá,
sua mensagem e valor mais significativo e profundo para a humanidade, pois a
Chanukiá a simboliza . Tal como cita “Provérbios 20:27”, cada vela representa o
ser humano, uma vez que "a alma do homem é a vela de D-us" e o Shamash - a vela
com a qual acendemos as demais - representa nosso desafio perante o mundo em que
vivemos.
Cabe a nós judeus e seres humanos em nosso quotidiano mantermos nossas chamas
sempre bem acesas e dedicarmos um pouco de atenção, carinho e amor àquelas
pessoas que não conseguem ver sua chama brilhar. Pessoas tristes, sozinhas,
desamparadas ou abandonadas, que mesmo em meio à multidão, não são vistas.
Somente unidos e embuídos dos mesmos ideais e objectivos é que poderemos
garantir que Chanucá continue sendo motivo de orgulho por gerações. E para isto
talvez não necessitemos de um novo milagre, mas sim do espírito de luta e
sacrifício dos Macabeus e do esforço na reconstrução de uma vida judaica boa
para todos. Que a chama do judaísmo e da humanidade siga eterna no seio da nossa
Comunidade e em todo o mundo. Chag Sameach !
Marcos Prist
Director Executivo CIL