A Solução Demográfica Judaica

Quando escrevi o artigo sobre o problema demográfico judaico, questionei-me se haveria alguma resposta ou reacção. Foi com agradável surpresa que obtive muitas respostas. Algumas pessoas disseram que o artigo tinha sido reaccionário, outros que nunca nada iria mudar. Mas a maioria aceitou o artigo e concordaram que alguma coisa teria de ser mudada, não só para a minha geração mas para garantir o futuro do Povo Judeu.

É muito difícil haver alterações nas religiões, as mudanças devem ser feitas mas lentamente. Na minha opinião há dois hábitos tradicionais que mantém o judaísmo vivo até hoje: o Shabat e os Dez Mandamentos.

Porquê o Shabat? Jantar de sexta-feira em família, crianças e adultos bem vestidos para receber o Shabat. Cada um reza para D’us como o seu coração dita, sem qualquer necessidade de intermediários, como rabinos, sinagogas, igrejas ou mesquitas. Um dos filósofos judeus disse: “mais do que os judeus mantêm o Shabat, o Shabat mantém os judeus”.

A família é a célula principal de um país, muitas famílias fazem de um país uma nação. Se a vida familiar for feliz então há boas hipóteses do país ser feliz também. Os mesmos Dez Mandamentos que são bons para a família são bons para a nação. Os Dez Mandamentos foram entregues ao povo de Israel por Moisés no deserto no seu caminho para a terra prometida, para serem espalhados não só pelos judeus mas para todas as nações, para todo o mundo. As leis básicas da sociedade foram dadas aos escravos que cuja única preocupação era a de conseguir pão e água. Os Dez Mandamentos foram entregues há cerca de 4000 anos e são ainda a lei básica para uma sociedade saudável. Os Dez Mandamentos estão divididos em vários grupos, os de fazer e os de respeitar e os que proíbem.

bulletEntre o homem e D’us
bulletEntre o homem e o próximo
bulletEntre o homem e a sociedade
bulletEntre o homem e os seus pais. Este é um dos mais importantes, quem o respeitar D’us dará tempo extra na terra, ou seja, respeitando viver-se-á mais.

Foram bons durante 4000 anos continuam a sê-lo hoje.
“Ki metzion tese Torah, odevar Adonai Myrushalim”, o que significa, conhecimento que vem de Sião e da mensagem de D’us de Jerusalém.

Quem acredita nestas duas leis é, na minha opinião, um bom judeu.

Monia Atzmon

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