|
|
|
|
Mensagem da Direcção
E este mês cabe-me a árdua e espinhosa missão de escrever a mensagem da
Direcção. Participando pela primeira vez no elenco directivo da CIL fiquei com a
responsabilidade de articular o funcionamento do sector religião.
O primeiro passo foi uma reflexão profunda sobre o que poderia ser o caminho a
percorrer na busca de um reforço da identidade judaica, e como é que uma
Comunidade pode ajudar os seus membros nesse desígnio. Várias alternativas se me
puseram e veio-me ao espirito a Hagaddah de Pesach. Nela tudo esta descrito
sistematizado e ordenado “ Kadesh, Urhatz, Karpass,.....”. - Ordem
Propus e os meus colegas de Direcção aceitaram unanimemente a ideia base.
Quando fizemos os convites para os novos Parnassim da Sinagoga Shaare Tikva a
ideia era consonante com a deles.
Hoje e aproveitando a ocasião para vos informar que foram convidados e aceitaram
ser Parnassim da Sinagoga Shaare Tikva os Srs. André Levy, David Israel, Isaac
Assor e Samuel Levy ( ordem alfabética) quero partilhar a minha proposta
convosco
O desconhecimento dos nossos rituais, o desconhecimento das nossas orações tem
levado a um progressivo afastamento da Sinagoga, o ideal seria que todos
soubéssemos hebraico suficiente, o ideal seria........
Por isso e correndo o risco de ser sonhador propus a criação de um “ Livro de
Lisboa – Minhag de Lisboa” nele para além das orações de Lisboa, traduzidas e
transliteradas, deverão estar as Tradições de Lisboa. Desta forma qualquer
pessoa que assista ao serviço de Sábado ou Festa vai poder saber e perceber o
que se passa.
O “Livro de Lisboa “ ou melhor o Minhag de Lisboa, será seguramente peça
fundamental para que as coisas andem sem sobressaltos e que deixem de existir
situações constrangedoras para quem quer que seja, reduzindo os atritos que têm
vindo a minar a nossa Comunidade e para que o regresso à Sinagoga seja a
realidade natural.
Quero agradecer todo e qualquer contributo que qualquer um de vós possa trazer a
este projecto, pois todos seremos poucos para o levar até ao fim aquilo que
também chamo “ Um Caminho na Tradição”.
Shalom
José Ruah
|
|
|
|