Aconteceu no Mundo

Exposição em Nova York revela tratamento que os nazis deram aos homossexuais

por gabriel toueg [especial para o aleinu.com.br]

O Holocaust Memorial Museum, dos EUA, abriga uma exposição na qual conta o tratamento que os nazis, baseados no parágrafo 175 do código criminal alemão, davam aos homossexuais. Eles eram chamados de "175", em referência ao código. O parágrafo 175 ditava que estava proibida a "indecência não-natural" entre homens, a partir de 1871. Os nazis ampliaram os estatutos para transformar "olhares" e "toques" em razões para perseguir e deter homens homossexuais. De acordo com o que se pode ver na exposição, os nazis prenderam, espancaram e usaram-nos para trabalho nas prisões e às vezes castraram-nos. O museu recebe anualmente 2 milhões de visitantes, e tem foco principal na perseguição nazi a judeus. Mas, neste ano, decidiu desviar a atenção para outros grupos perseguidos, começando pelos homossexuais. Durante dois anos os pesquisadores do museu estudaram documentos, principalmente na Alemanha. O resultado é a exposição "Nazi Persecution of Homosexuals, 1933-1945". A mostra fica no museu até 16 de março e depois segue para Nova York, São Francisco e outras cidades dos EUA.

II Encontro Europeu entre Judeus e Católicos

Teve lugar em Paris nos dias 10 e 11 de Março, mais um encontro europeu entre judeus e católicos organizados pelo Congresso Judaico Europeu com a participação de numerosos Rabinos, entre os quais o Grão Rabino René Samuel Sirat e representantes da Igreja Católica, nomeadamente o Cardeal José Maria Mejia, do Vaticano. Entre os temas debatidos destacamos : “A Shoá e o Antissemitismo hoje na Europa”, “a Religião e Laicidade na Europa Ocidental” e “Os Judeus e Católicos - Convergências e Divergências”. O Presidente da Câmara de Paris – Sr. Bertrand Delanoe. A nossa Comunidade esteve representada neste encontro por sua Vice-Presidente – Esther Mucznik.

França lança campanha contra anti-semitismo nas escolas

A França lançou, na última semana, uma campanha para acabar com o anti-semitismo e o racismo dentro das escolas do país. A medida é adoptada em vista da possibilidade de um eventual conflito no Iraque aprofundar as tensões entre os judeus e os muçulmanos que vivem em território francês. As relações normalmente tranquilas entre as duas comunidades estão sob pressão desde 2000, quando eclodiu a segunda Intifada. Os meios de comunicação do país divulgaram, recentemente, o caso de um garoto judeu de 11 anos obrigado a mudar de escola depois de ter sido intimidado por alunos árabes. Num outro caso, um professor foi bombardeado com bolinhas de papel quando tentou dar uma aula sobre o Holocausto. "Não podemos deixar as coisas continuarem assim", disse à rádio RTL o Ministro da Educação do país, Luc Ferry. "A iminência de uma possível guerra no Iraque não ajudará os professores". Ferry afirmou que criaria uma célula de vigilância e acção dentro do Ministério para ajudar as escolas a enfrentar o racismo. O ministro ainda advertiu que alunos culpados de tais comportamentos poderiam ser expulsos e sofrer processos judiciais
especial para o Morashá.com

Yasser Arafat é acusado de genocídio na justiça francesa

Sete cidadãos franceses que vivem em Israel pediram na Justiça do seu país a abertura de um processo contra o líder da Autoridade Palestina (AP), Yasser Arafat, por crimes contra a humanidade e genocídio. Os franceses, todos parentes de israelitas mortos durante a actual Intifada, disseram que Arafat foi responsável pelos crimes. "Arafat tinha o poder e os meios de parar os actos de terrorismo, assassinatos e violência, mas ele organizou e pagou por eles com dinheiro da AP", afirmaram.
especial para o Morashá.com

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