Aconteceu no Mundo

Mulher lidera os Rabinos Reformistas

O Rabinato Reformista terá pela primeira vez uma mulher como líder. A Conferência Central Americana (CCAR) nomeou para presidente a Rabina Janet Marder de 48 anos, até então vice- presidente da CCAR e Rabbi Senior da Congregação Beth Am de Los Altos Hills na Califórnia. Marder iniciou oficialmente os seus 2 anos de mandato numa recente convenção realizada no final do mês de Março. A nova presidente substituirá o Rabino Martin Weiner, Rabbi Senior da Congregação Sherith Israel em São Francisco. A CCAR representa cerca de 1.800 Rabinos na América do Norte.
Fonte JTA

Para obter a Paz, é preciso erradicar o mal

Por Elie Wiesel - Prémio Nobel da Paz

Em circunstâncias normais, ter-me-ia juntado a todas as manifestações contra a invasão do Iraque. Presenciei suficientemente a brutalidade e o horror da guerra para não me opor a ela com toda a minha alma e consciência. (...)
E, no entanto, desta vez, apoio a política de intervenção do Presidente Bush para erradicar o terrorismo internacional, que é hoje, a maioria das nações civilizadas concordam, a maior ameaça que pesa sobre nós. (...)
O passado recente mostrou-nos que só uma intervenção militar pode acabar com o derramamento de sangue nos Balkans, tal como destruiu o regime dos Taliban no Afganistão. Por outro lado, se a comunidade internacional tivesse intervido no Ruanda, teriam sido poupadas as vidas de mais de 800.000 homens, mulheres e crianças.
Se em 1938 as grandes potências da Europa tivessem agido contra as ambições agressivas de Hitler em 1938, em vez de procurar o apaziguamento em Munique , a humanidade teria sido poupada aos horrores da Segunda Guerra Mundial.
Aplica-se isto ao Iraque de hoje? Absolutamente! É preciso pôr um termo aos actos de Sadam e desarmá-lo. (...)
O tempo joga sempre a favor dos ditadores. Tendo conseguido esconder as suas armas biológicas, o objectivo de Sadam é poder escolher o momento e o local para as utilizar. Esta é certamente a razão pela qual, há 4 anos, ele expulsou do Iraque os inspectores da ONU. Se agora parece fazer algumas concessões, isso deve-se apenas à pressão nas suas fronteiras das tropas americanas. (...)
A terrível dúvida sobre o que este homem poderia fazer de todo o seu arsenal de armas não convencionais, é a razão pela qual, alguns de nós acreditamos, mais do que nunca, na necessidade de uma intervenção. (...) Temos a obrigação moral de agir contra o mal onde ele se encontra. Hoje, ele está no Iraque.

LeDor VaDor - De Geração em Geração

No início do mês de abril foi realizada no Palácio 9 de Julho - Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo – Brasil, a abertura do projecto "O Eros das Diferenças" com a exibição do documentário em video que apresenta a trajetória por cinco séculos da História de Portugal resgatando a memória judaica do país. O documentário denominado "Caminhos da Memória" procura mostrar onde tudo começou . É um resgate das raízes judaicas portuguesas que podem ser apontadas como fundamentais na formação étnica do povo brasileiro. Após a exibição seguiu-se uma mesa redonda com a presença da historiadora da USP Anita Novinsky, a jornalista Luize Valente, a fotógrafa Elaine Eiger e o Deputado Estadual e Presidente da Comissão de Desporto e Turismo da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, Marquinho Tortorello

'O Pianista' ganha Oscar de melhor director, actor e roteiro adaptado

Adaptação do livro autobiográfico do músico Wladyslaw Szpilman sobre a sua luta para sobreviver ao Holocausto, o filme 'O Pianista', de Roman Polanski, ganhou três das sete nomeações que recebeu para o Oscar 2003, durante a cerimónia realizada em Los Angeles, EUA. Polanski foi o vencedor do prémio de melhor director. O trabalho de bastidores de Ronald Harwood deu o Oscar de melhor roteiro adaptado a 'O Pianista'. Já o jovem actor Adrien Brody, que interpretou Wladyslaw Szpilman, venceu os veteranos Jack Nicholson, Michael Caine, Daniel Day-Lewis e Nicolas Cage como melhor actor.
Fonte: Site Morashá.com

Aumento do Anti-semitismo em França

A Comissão Nacional Consultativa dos Direitos Humanos, em França, entregou ao Primeiro Ministro francês, no dia 27 de Março, um relatório alarmante sobre as violências e ameaças racistas e anti-semitas. Segundo este relatório, as violências anti-semitas atingiram 62% do total de actos racistas em 2002, contra 45% em 2001. A percentagem de ameaças é também impressionante: 74% do conjunto visaram os judeus e os seus bens. Perante o perigo, a Comissão apelou ao Governo para reagir e “a definir sem demoras uma política forte e coerente contra o racismo e o anti-semitismo”.

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