Cartas dos Leitores

Solução Demográfica Judaica

Desde o meu ultimo artigo para o Tikvá em Dezembro de 2002 sobre a tragédia da demografia judaica, dois acontecimentos tiveram lugar: Mais uma vez, em Janeiro de 2003 na página 13 do Tikvá, veio um artigo sobre a demografia judaica tirado de um importante jornal Israelita HARETZ. Indicava a redução do nosso povo de 13.2 milhões para 12.9 milhões. É a prova que em Israel as pessoas estão a acordar para esta tragédia que se aproxima. Num futuro próximo, Israel irá atingir a sua capacidade máxima de 10 milhões de judeus, os judeus não praticantes que casam com não judeus não vão ser aceites como uma família judia mas serão alegremente aceites por outras religiões. E assim começa o desaparecimento do povo judeu em Israel, excluindo os ultra ortodoxos. É isto que nos espera. Onde está a nossa responsabilidade nacional para com as futuras gerações de judeus. Alguém tem de nos explicar onde é que o povo judeu errou. Os filhos de Abraham para quem D’us prometeu um futuro numeroso como as estrelas no céu. O segundo acontecimento importante foram as eleições para o Parlamento Israelita. Um pequeno partido chamado Shinui que tinha cinco lugares no Parlamento anterior subiu para quinze lugares. Triplicou a sua força política. O seu programa eleitoral era o seguinte:

bulletCompleta separação entre o Estado e a Religião. Como em outros países desenvolvidos.
bulletEncerramento do Ministério da religião.
bulletAcabar com a extracção de dinheiro para estudos religiosos, o que dá um pretexto aos jovens para não cumprirem o seu para com o Estado e evitarem o serviço militar.
bulletParar de fazer com que a religião seja um fim político e chantagear o Estado com fundos especiais.
bulletPermitir que a população religiosa viva em colonato fora das fronteiras políticas de Israel, sobre a Autoridade Palestiniana.

Analisando os resultados, conclui-se que os Israelitas estão fartos dos partidos religiosos, que sugam o sangue da nação Israelita. Queremos ser um país como os outros. Estamos fartos de ser governados pelo Rabino chefe de Israel.

Monia Atzmon

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