Aconteceu no Mundo

Brasileiro será nomeado “Justo”

Um diplomata brasileiro que salvou 800 pessoas, algumas das quais judias, durante a 2ª Guerra Mundial, será nomeado “Justo”. O Museu do Holocausto Yad Vashem em Jerusalém anunciou que o diplomata brasileiro Luiz Martins de Souza Dantas, encarregado da Missão Diplomática Brasileira em França durante a 2ª Guerra Mundial, receberá esta distinção. Segundo o Embaixador de Israel no Brasil, Daniel Gazit, “os seus esforços foram fundamentais para salvar centenas de Judeus na Europa numa altura em que diversos governos fechavam as portas aos que tentavam escapar do inferno Nazi”. O diplomata Souza Dantas emitiu 425 vistos diplomáticos para ajudar judeus a entrar no Brasil durante a guerra.

Boicote a Estudante Israelita

Um professor de Oxford recusou orientar o doutoramento do estudante de Microbiologia da Universidade de Tel Aviv por este ter servido o Exército de Israel. “ Nunca orientarei ninguém que tenha servido no Exército Israelita, porque viola os direitos humanos em relação aos Palestianos”.
Esta informação nos foi comunicada por Étienne Lepicard – Prof. de História e de Ética Médica da mesna universidade.
Extraído do Proche-Orient.info

Governo de Israel corta relações com rede britânica BBC

especial para o Morashá.com

O governo de Israel afirmou, nesta segunda-feira, que cortou relações com a rede britânica BBC alegando "propaganda nazista da pior qualidade", mas a empresa poderá continuar a fazer reportagens no país. Autoridades israelitas têm criticado a cobertura que a BBC faz da Intifada e classificou de "A última invenção" o documentário chamado de "A arma secreta de Israel" sobre os supostos programas de armas nucleares e químicas das forças israelitas. A partir de agora, o Government Press Office (GPO), o Ministério das Relações Exteriores e o escritório do primeiro-ministro Ariel Sharon não concederão mais entrevistas a correspondentes da BBC e deixarão de enviar materiais informativos que costumam mandar para jornalistas estrangeiros em Israel.

Alemanha vira kosher

Extraído e adaptado da revista Veja
Edição 1809 - 2 de julho de 2003

Sessenta anos depois do Holocausto, o país é o que mais recebe imigrantes judeus

Sessenta anos depois do Holocausto, os judeus estão migrando em massa para o país que, na II Guerra, quase os levou ao extermínio. A Alemanha recebeu mais imigrantes judeus no ano passado que qualquer outra nação, incluindo Israel. A comunidade judaica soma agora 200 mil pessoas, seis vezes mais que em 1990 – mas menos da metade do que havia quando Adolf Hitler assumiu o poder, em 1933. A maioria dos novos imigrantes sai de países da antiga União Soviética – uma das razões para o êxodo é o anti-semitismo que existe por lá. Bem diferente do passado, a Alemanha passa a imagem de um lugar com invejável tolerância para com as minorias. Pelo menos 60 mil israelenses descendentes de alemães já deram início ao processo burocrático para adquirir o passaporte alemão. Nem todos vão fazer o caminho de volta à terra de seus avós, que migraram para a então Palestina britânica para fugir do nazismo. A maioria só quer ter à mão um passaporte europeu, para caso de necessidade.

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