Aconteceu no Mundo
Morre líder da Comunidade Judaica Brasileira
Benno Milnitzky, Presidente Emérito da Confederação Israelita do Brasil (CONIB),
faleceu recentemente em São Paulo, aos 82 anos de idade. A CONIB é a organização
principal do judaísmo no Brasil. Milnitzky foi o primeiro brasileiro eleito
Presidente do Congresso Judaico Latino Americano, cargo que ocupou de 1988 a
1996. “ Nós perdemos um dos grandes nomes do judaísmo Latino Americano. O seu
legado é certamente parte da história das nossas comunidades judaicas”, disse
Jack Terpins – actual Presidente da CONIB e do Congresso Judaico Latino
Americano.
Fonte: JTA
EUA querem cancelar cidadania norte-americana de nazi sérvio
Os EUA iniciaram nesta quarta-feira um processo judicial para retirar a
nacionalidade norte-americana de Joseph Kumpf, 78 anos, nascido na Sérvia e
participante do massacre de sete mil judeus durante a II Guerra Mundial.O
Departamento de Justiça encaminhou uma petição ao Supremo Tribunal Federal de
Milwaukee, no estado de Winsconsin, para que Kumpf tenha a sua cidadania
norte-americana revogada por seu passado nazi e por ter participado na
perseguição de civis, entre eles milhares de judeus. Kumpf foi encontrado pelo
Serviço de Investigações Especiais (OSI, na sigla em inglês) do departamento
norte-americano de Justiça, especializado na busca de antigos nazis desde 1979.
Os investigadores informaram que Kumpf foi guarda nos campos de trabalho forçado
e de concentração de Sachsenhausen, Trawniki, Majdanek, Buchenwald e Mittelbau,
entre 1942 e 1944.
Fonte: Morashá.com
Brasil tem a sua primeira “Rabina”
Em setembro foi apresentada durante um Serviço de Shabat, a primeira Rabina
do Brasil. Trata-se de Sandra Kochmann, uma paraguaia de 31 anos, formada na
linha “Conservative” que será líder religiosa da Associação Religiosa Israelita
do Rio de Janeiro que congrega 1000 famílias. Cerca de 900 pessoas estiveram
presentes na cerimónia realizada na Sinagoga da entidade, sinagoga esta fundada
por imigrantes alemães em 1943. No seu discurso inaugural, a Rabina Kochmann de
traje marroquino, disse que a sua congregação necessita de preparar as pessoas
para o que é novo.
Fonte: JTA
Europeus protestam contra a ocupação do Iraque e apoiam palestinos
Extractos de matéria de 27/09/2003 da France Presse, em Londres
Por ocasião do 2º Aniversário da Intifada, de Londres (Reino Unido) a Istambul
(Turquia), dezenas de milhares de pessoas protestaram hoje nas principais
cidades europeias contra a ocupação anglo-americana do Iraque e em apoio à causa
palestiniana. Em Londres, os manifestantes --que segundo os organizadores
somavam 100 mil pessoas, mas segundo a polícia, não chegavam a 10 mil -- saíram
de Hyde Park e caminharam até a Trafalgar Square, no centro, onde ouviram
discursos contrários à participação do governo britânico na ocupação.Vários
manifestantes levavam cartazes em que pediam o fim da guerra e liberdade para os
palestinos. Em Paris, os manifestantes gritavam palavras de ordem pedindo
liberdade e soberania para os iraquianos, a retirada das forças de ocupação,
paz, justiça e democracia no Oriente Médio. Participaram do protesto 8.000
pessoas, segundo os organizadores, e 3.000, segundo a polícia. Em Istambul,
cerca de 3.000 pessoas manifestaram-se pacificamente respondendo a uma
convocação de vários sindicatos e Organizações Não-Governamentais (ONGs) para
apoiar a Intifada (revolta palestiniana contra a ocupação israeliana, iniciada
em setembro de 2000) e pedir ao governo turco que não envie soldados para o
Iraque, como querem os Estados Unidos. Em Atenas 3.000 pessoas protestaram
contra a "ocupação do Iraque" e pediram "a libertação dos territórios
palestianos", enquanto outras 500 participavam de manifestação semelhante em
Tessalônica (norte da Grécia). No centro de Bruxelas, 2.500 pessoas, segundo os
organizadores, e 1.200, segundo a polícia, protestaram contra a presença militar
anglo-americana no Iraque e lembraram o terceiro aniversário da nova
Intifada.Oito mil pessoas, segundo a polícia, e 12 mil, segundo os
organizadores, se manifestaram no centro de Madrid, enquanto outras
manifestações semelhantes aconteciam em outras cidades espanholas. Na
Escandinávia, 600 pessoas protestaram em Copenhague (Dinamarca) e de 200 a 300
em Estocolmo (Suécia).