Tikvá n.º 46, 5º ano
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FICHA TÉCNICA: Director Responsável: Esther Mucznik Director da Redacção:
Marcos Prist Colaboradores: Nuno Martins e Diana Ettner Coordenação Gráfica:
Mara Kusminsky Impressão: Eurotom, Lda.
Os textos assinados são da responsabilidade dos seus autores
2 Editorial
3 Mensagem da Direcção/Comemoração
Centenário
4/5/6 Rostos da CIL / As Nossas Sugestões
7 Tome Nota
8/9 Em Julho/Agosto
10/11 As Nossas Actividades
12/13 Aconteceu na CIL
Centenário Sinagoga Shaaré Tikvá
14/15 Aconteceu no Mundo/Chamada Sinagoga
16/17 Israel em Foco
18/19 Contando a Nossa História
20/21 E dizia o Rabino ...
22 Homenagens / Nahalot
editorial
índice
Férias na CIL e reflexões
Entramos no período das grandes férias, mas a CIL vai continuar no mesmo ritmo destes últimos meses de inten-sas
actividades e novidades. A 3ª edição da Machané de Verão do Dor Chadash, a 1ª edição da Keitaná (colónia de
férias) do Maccabi Country Club e os cursos de formação religiosa para “Chazanim e Mitpalelim”, são algumas das
actividades que vão ocorrer nestes próximos meses de Julho e Agosto na nossa Comunidade. Estas férias que com
muita alegria contam também agora com a excelente opção do nosso recém inaugurado Maccabi Country onde as
famílias poderão viver momentos muito agradáveis durante este período.
Para além disto tudo, seguiremos firmes nos preparativos para as comemorações do centenário da nossa Sinagoga,
que será sem dúvida o grande momento da CIL no retorno das férias e no prenúncio de um novo ano judaico que
já se aproxima.
Entretanto, apesar de ser esta época de férias um momento sempre prazeroso e desejado, coincide também com
a celebração do Tisha be Av (9 de Av) no nosso calendário judaico. Momento este de realizarmos importantes intros-pecções
e reflexões, quando podemos rever as nossas condutas enquanto indivíduos e o colectivo judaico. Quando
reavaliamos valores importantes, tais como a tolerância e o respeito ao próximo.
O dia 9 de Av é a data que coincidentemente ou não marca factos históricos muito importantes do nosso povo tais
como a destruição do Templo e a consequente perda da soberania nacional e o exílio da Terra Santa. É também a
data da expulsão dos Judeus da Espanha em 1492, o começo das deportações nazis dos Judeus do Gueto de
Varsóvia, bem como a data na qual Moisés quebrou as primeiras tábuas da Lei, quando desceu do Monte Sinai
depois de 40 dias e encontrou o povo a adorar o Bezerro Dourado. Aproveitemos então este tranquilo período das
grandes férias, cujo final culminará com as portas de entrada para um novo ano judaico, o qual esperemos que,
com o apoio e união de todos, possa ser repleto de muita harmonia, tolerância, grandes realizações comunitárias
e repleto de vida judaica. O Tikvá também descansará durante o mês de Agosto, mas voltará com força total em
Setembro, trazendo a todos a edição especial em homenagem ao centenário da nossa Sinagoga.
Até lá e boas férias a todos !
Marcos Prist
Director Executivo CILഊTIKVÁ, Junho 2004 3
mensagem da direcção
Caros Correligionários,
Aproximam-se as comemorações do Centenário
da Sinagoga.
A 9 de Setembro, terá lugar a Cerimónia Come-morativa
dos 100 anos da inauguração da nossa
sinagoga, que tal como em Junho de 2002, conta-rá
com a presença de Sua Excelência, o Senhor
Presidente da República.
Nesta cerimónia, e graças aos esforços do nosso
Rabino, contaremos também com uma participa-ção
muito especial e que muito nos honra: a do
Grão-Rabino de Israel, Senhor Shlomo Moshe
Amar, o que para a nossa comunidade se reveste
de grande importância.
Por outro lado deslocam-se especialmente de
Israel, dos E.U, do Brasil e da Europa, antigos
membros da CIL, que vêm comemorar connosco,
este momento tão especial e único.
Após um ano de encerramento para obras, a
sinagoga reabrirá as suas portas com um novo
brilho, para começar uma vida nova com a parti-cipação
de todos. Esperamos e contamos com a
presença de toda a Comunidade neste momento
único das nossas vidas.
Como todos sabem, as obras de restauro da sina-goga
representam para a nossa comunidade um
sacrifício intenso de ordem financeira que ainda
não está terminado.
Solicitamos pois a todos vós, um derradeiro esfor-ço
nesta recta final: contribuam para a vossa
sinagoga! Ela é a garantia da continuidade da
nossa Comunidade, da Comunidade dos nossos
pais e avós, que desejamos que seja também dos
nossos filhos e netos.
A Direcção
1904-2004
CENTENÁRIO DA SINAGOGA SHAAREI TIKVÁ
PROGRAMA DAS
COMEMORAÇÕES DO
CENTENÁRIO
Setembro 2004
Terça, 7
• 9h30 – Colóquio “Os Judeus em Portugal, hoje: 200
anos de presença”
Exposição “Livros e documentos de judeus
portugueses séculos XIX e XX” (Organização
da Associação Portuguesa de Estudos
Judaicos - APEJ)
Quarta, 8
• 9h30 – Colóquio (continuação e encerramento)
Quinta-feira, 9
•18h30 – Cerimónia religiosa na Sinagoga Shaarei
Tikvá restaurada
•20h00 – Jantar de gala comemorativo do centenário
Estufa Real (por inscrição)
Sábado, 11
• Serviço especial de Shabat na Sinagoga
Domingo 12
• Encontro - Convívio das Comunidades Judaicas de
Portugal com amigos da “diáspora” judaico por-tuguesa,
vindos especialmente para as comemo-rações;
Criação da União das Comunidades
Judaicas Portuguesas
Local: Maccabi Country Clubഊ4 TIKVÁ, Junho 2004
P: Nasceu em Lisboa e cresceu na nossa Comunidade.
Que recordações guarda da CIL daqueles tempos?
Efectivamente nasci em Lisboa, no antigo Hospital
Israelita, da Travessa do Noronha, onde nasceram
quase todas as pessoas da minha geração.
Mas não "cresci" na Comunidade. Durante os meus pri-meiros
cinco anos, vivi na aldeia, e quase não conheci
outros judeus, para além dos meus pais que, contudo
tiveram sempre a preocupação de me educar conscien-te
da minha identidade judaica. Depois, quando viemos
para Lisboa, estive mais ou menos até aos meus 15
anos, afastado do núcleo social da CIL, que era natural-mente
a sinagoga "Shaaré Tikvá".
Aprendi as primeiras letras hebraicas e as primeiras ora-ções
com um refugiado polaco, que me levava para a
sinagoga "Ohel Yaakov", ao tempo na Avenida Miguel
Bombarda, que os meus pais não frequentavam. Por
razões meramente fortuitas, eles iam, nas festas judai-cas,
à velhinha "Ets Haim 1.ª", na Travessa do Ferregial,
onde fiz mesmo a minha Bar-Mitzvá.
Tinha, sim, alguns amigos, filhos de judeus que viviam
perto de nós, com quem os meus pais se davam mais,
ou que conheci nas aulas do senhor Waksman, no
Hehaver.
Mas, em geral, era um desconhecido. De tal modo que,
quando, em 1948, abriu o Centro, e o David Israel com
o "Daddy" Diesendruck recriaram o "Maccabi Hatsaír",
encontrei uma certa resistência, e tive que insistir para
que me aceitassem como membro. Logo a seguir, por
razões familiares, estivemos algum tempo em Israel.
O meu regresso a Lisboa coincidiu com a próxima parti-da
do reverendo Mendel Diesendruck para o Brasil, e foi
ele que, de certo modo, me "empurrou" para aplicar na
comunidade o pouco que eu tinha aprendido num país
em que todos eram judeus.
Entretanto a Ets Haim 1.ª tinha fechado definitivamen-te
e nós passámos a ter lugares marcados na "Shaaré
Tikvá". Entre outras coisas, coloquei-me à disposição do
David Israel para juntos darmos novo alento ao grupo
da juventude da nossa geração. Fomos depois ambos
convidados pelo então presidente do Centro, senhor
David Halpern, de saudosa memória, a ingressar na
direcção e implementarmos, nós próprios, as reivindi-cações
inevitáveis nessas idades e que ousámos apre-sentar.
A partir daí, foram 20 anos de participação,
modesta e apagada, na vida pública da CIL, uma parti-cipação
limitada, sobretudo, às funções administrativas.
Quando, em 1976, nos despedimos da comunidade,
para fazermos Aliah, era vice-presidente do Centro e 2º.
Secretário do Comité da CIL.
P: Entretanto acabou por fazer a Aliah. O que deter-minou
a sua ida para Israel?
Foi um processo natural, que começou quando da
minha primeira estadia em Israel. Regressei a Lisboa,
novamente por ponderosas razões familiares, mas já
absolutamente decidido a regressar em breve e definiti-vamente.
A Guitala, que em 1957 viria a ser minha
rostos da CIL
Entrevista com
Inácio Steinhardt
Conduzida por Diana Ettner
“Israel é assim”
A
pesar de viver em Israel desde 1975, Inácio Steinhardt é segu-ramente
um dos Rostos da nossa CIL. Tendo respondido às nos-sas
perguntas através de email (já que a distância não permi-tiu
um contacto mais pessoal), partilhou connosco um sem número
de experiências e vivências que, especialmente no que se refere à sua
Aliah, ajudam a compreender um pouco melhor o Israel de ontem e
de hoje.ഊTIKVÁ, Junho 2004 5
mulher e dedicada companheira da minha vida, tam-bém
tinha estado, pouco antes do nosso casamento,
alguns meses em casa de um tio, em Telavive. Nos pla-nos
que fizemos ao criarmos o nosso lar, foi que em
breve o transferiríamos para Israel.
Contudo, uma mudança radical é sempre um desafio, e
esse "em breve" foi sendo adiado e acabou por levar 19
anos!
Finalmente foi o nosso filho, o Gabriel, que nos ajudou
a tomar a decisão. Ao terminar o curso dos liceus, em
1975, ele pediu-nos para o deixarmos continuar na
Universidade de Telavive. Ao mesmo tempo que prepa-rei
o ingresso dele na Universidade, procurei um
emprego em Israel.
Voltei com o caminho aberto para isso. Eu trabalhava
então na direcção da General Electric Portuguesa. Tive
que realizar, de emergência, duas tarefas importantes
de que me incumbiram, e só 6 meses depois embarcá-mos
para Israel, com "armas e bagagens".
Depois de ter trabalhado 24 anos em Portugal, trabalhei
outros 24 numa grande empresa papeleira em Israel, da
qual me reformei para iniciar a nova fase das minhas
actividades.
P: Muitas vezes ouve-se dizer que Israel é um país
difícil e bastante duro. Como se deu a sua adaptação
a Israel e que experiências tem vivido desde que aí
chegou?
Eu penso que a nossa absorção em Israel foi mais fácil
do que para a grande maioria dos outros imigrantes.
Contribuiu muito para isso o facto de termos amigos
muito íntimos no então Consulado Geral de Israel em
Lisboa. Curiosamente, eles viram sempre em nós um
casal israeli, mais do que membros da comunidade
local. Desde que começámos a falar em Aliah, eles reve-laram-
nos um montão de dificuldades e de desilusões,
que iríamos encontrar.
Assim, quando chegámos a Israel, vínhamos tão prepa-rados
para o pior que, apesar de todas as dificuldades e
frustrações, que foram muitas, foi muito mais fácil do
que tínhamos imaginado.
Outro factor importante foi o falecimento repentino do
administrador principal da empresa, que me havia con-tratado,
uma semana antes de eu começar a trabalhar.
Isto sucedeu numa fase muito difícil da vida da empre-sa,
e o resultado prático para mim foi achar-me de
repente envolvido numa crise, que exigia soluções drás-ticas
e imediatas, quando a nova administração ainda
não se encontrava integrada. Todos os meus novos cole-
gas estavam ocupados na mesma luta pela sobrevivên-cia
e não havia ninguém para me orientar ou dizer o
que devia fazer.
Tive, pois, que aprender rapidamente o que é a indús-tria
do papel, matéria totalmente desconhecida para
mim e, ao mesmo tempo, espontaneamente, dar o
ombro para desatolar o vagão. Foi, pois, uma integra-ção
natural e "sem dor".
Nem sequer tive tempo para frequentar um Ulpan. O
hebraico, em que hoje falo e escrevo, ainda hoje se res-sente
de eu ter sido um autodidacta.
A experiência que mais me impressionou em Israel é
que aqui toda a gente se conhece e toda a gente convi-ve
sem formalidades. A regra geral para se sobreviver
num país com a história que este tem, é imaginação cri-ativa
e acção individual. Cada nova pessoa que eu
conhecia tinha uma história incrível, que normalmente
não queria contar. Tinha que a ouvir dos outros. Eu
tinha colegas de trabalho, exercendo as funções mais
prosaicas, que tinham lutado na Palmach, organizado
emigração clandestina na Europa, sabotado navios ini-migos
que transportavam armas, participado na criação
de kibutsim e até da cidade de Telavive.
No Conselho do Livro Hebraico, de que fiz parte ex offi-cio,
conheci escritores famosos, que haviam trabalhado
na construção de estradas e de casas, que me aponta-vam
com orgulho; havia um que fora cunhado do Meír
Dizengoff, primeiro presidente do município de
Telavive.
Eles falavam no "polícia da Telavive" – quando só havia
um, que tinha a sua barraca nas dunas – e até no "pri-meiro
ladrão judeu de Telavive" - que nas horas vagas
frequentava a biblioteca de Shaarei Sion e muitas vezes
devolvia livros, pertencentes à biblioteca, que encontra-va
esquecidos nas casas que assaltava...
Um poeta, recentemente falecido, de quem fui amigo,
escrevera algumas das canções que cantávamos no
Maccabi Hatsair - e escreveu-as porque era preciso. O
trabalho era tão difícil, o cansaço tão grande que, para
haver coragem para o dia seguinte, era necessário haver
canções para cantar e dançar, à noite, depois do traba-lho
...
No dia 8 de Junho deste ano, tivémos um sarau sobre
Fernando Pessoa, na Casa-Museu de Chaim Bialik. A
nossa amiga Esther Ronen – para todos ainda "a
Estherzinha Mucznik" – surpreendeu os directores da
casa, cujos cantos ela conhecia todos, porque vinha fre-quentemente
visitar o maior poeta de Israel, que era
amigo íntimo do seu pai, o rabino Samuel Mucznik!
Israel é assim.ഊ6 TIKVÁ, Junho 2004
rostos da cil
P: Olhando a CIL de longe, como vê o futuro da nossa
Comunidade?
Vou fazer-lhe uma confissão: há 50 anos, quando fiz a
minha primeira análise demográfica da comunidade de
Lisboa, fiquei apavorado. Convenci-me sinceramente de
que a comunidade não teria outras alternativas senão
emigração ou assimilação. Dei-lhe, no máximo 20 anos
de vida...
Hoje, acompanhando de longe o que vocês têm feito,
sinto-me feliz por verificar que estava redondamente
enganado.
Apesar do Gabriel ser filho único, hoje temos em Lisboa
dois filhos – porque, desde que se casaram, a Martha
tem sido para nós como uma filha, e como tal nos
damos mutuamente – e dois netos que, apesar da dis-tância,
nos têm dado provas de um amor e um carinho,
que sempre receamos não merecer. O Daniel está, por
estes dias, a fazer aqui a sua Bar-Mitzvá, na sinagoga
que nós frequentamos. Não é um símbolo de continuidade?
Todos os quatro cada um à sua maneira, têm uma par-ticipação
activa na vida da CIL, e, como toda a gente aí,
têm as suas queixas, gostariam de ver algumas coisas
diferentes do que são. Mas é sobretudo de pessoas da
nossa geração que recebo mais confissões de insatisfa-ção
e de desânimo. Dizem que a comunidade já não é
o que foi...
Mas visto à distância, eu acho que o que as novas gera-ções
da CIL têm conseguido fazer é uma garantia de que
as minhas visões pessimistas de há meio século se des-vaneceram
totalmente e o futuro da CIL está cada vez
mais assegurado.
Até o relativo isolamento, em que nós vivíamos no pas-sado,
deixou de existir, porque também o mundo judai-co
é já uma pequena aldeia, e a CIL está perfeitamente
integrada nessa aldeia.
É com o coração cheio de orgulho que vos dou os meus
parabéns.
as nossas sugestões
Livros
• A HERANÇA JUDAICA EM PORTUGAL
de Maria José Ferro Tavares.
Inclui os belos selos da Emissão filatélica dos CTT em homenagem aos 100 anos da nossa Sinagoga
Shaaré Tikvá. Os interessados devem contactar brevemente a nossa secretaria.
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• versão brasileira do site Honest Reporting, que acompanha toda a mídia e comenta sinais
de parcialidade na cobertura dos factos relacionados a Israel e ao judaísmo.
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www.cilisboa.orgഊTIKVÁ, Junho 2004 7
tome nota
BOLETIM TIKVÁ DE FÉRIAS
Lembramos que por motivo das férias de verão, não
publicaremos a Edição de Agosto do Boletim Tikvá.
Voltaremos a divulgar tudo o que se passa sobre a nossa
Comunidade e o Judaísmo em Portugal e no Mundo, a
partir do mês de Setembro. Até lá e boas férias a todos !
CALENDÁRIO 5765
DA CIL
Já estamos a desenvolver o Calendário Judaico da Cil
para o Novo Ano Judaico de 5765 que já se aproxima. O
Calendário será disribuído como sempre gratuitamente
a todos os nossos correligionários durante o mês de
Agosto. Porém, todos podem colaborar financeiramen-te
com a CIL nesta importante iniciativa, através da
publicação de anúncios. Todos os anos vimos a contar
com vários colaboradores e desta feita esperamos
contar também com novos anunciantes. Donos de
Empresas, representantes, profissionais autónomos e
outros, anunciem no Calendário 5765 e colaborem com
a CIL. Entre já em contacto com a nossa Secretaria e
faça o seu anúncio. Contamos com a vossa contribuição.
Depto. de Marketing e Comunicação da CIL
Campanha do
Agasalho da CIL
Muita roupa velha e sem utilidade para deitar fora?
Precisa de espaço nos armários ?? Então esta é a hora !!!
Não deite nada fora !
Enviem roupas e agasalhos de inverno para a Cil e
vamos desde já nos mobilizar para fazer um inverno
mais quente e humanos, àqueles que necessitam e
assim cumprirmos com os milenares preceitos de
Tzedaká (justiça com solidariedade) e Tikum Olam
(aperfeiçoamento do mundo). Contamos com a vossa
colaboração !!!
A CIL NA TV
na RTP 2
• Programa Fé dos Homens
Dia 30/8 – Tema : “As comemorações do
Centenário da Sinagoga Shaaré Tikvá”
Dia 16/9 - Tema : “Festas judaicas”
Programa Mensal da Comunidade
dedicado ao Judaísmo Português
Eventual mudança no horário da emissão
é de total responsabilidade da emissoraഊFérias de Verão na CIL
III MACHANÉ DE VERÃO
DO DOR CHADASH
DE 14 A 18 DE JULHO
PARA JOVENS DE 6 A 16 ANOS
5 DIAS INCRÍVEIS, REPLETOS DE ENERGIA,
ALEGRIA, LAZER, CONTEÚDO
E MUITA DIVERSÃO !!!
LOCAL : QUINTA CONTENTE, MONTE NICOLAUS
LANDEIRA / VENDAS NOVAS
Papá e Mamã trabalham em período integral ?
Estão sem programa de férias para as crianças ?
Não tem com quem deixá-los ? Não encontram uma
boa opção para ocupá-los durante o dia ?
Não se preocupem mais ! Vem aí..
KEITANAT HAMACCABI
COLÓNIA DE FÉRIAS- VERÃO 2004
8 TIKVÁ, Junho 2004
JOGOS, BRINCADEIRAS,
VIDEOTECA, PISCINA,
BRINQUEDOTECA,
ARTES, ACANTONAMENTO
MÚSICA, DANÇA E MUITO MAIS ..
De 16 a 27/08
Inscrições
até 23/07 !!
2ª A 6ª FEIRA
DAS 9h00 ÀS
17h00
Coordenação :
Lilian Prist e Camille Chazan
Realização:
Apoio:
INSCRICÕES E INFORMACÕES PELO
TEL. 21 9111188 - COM PAULA CIONI
E-MAIL : macabi@cilisboa.orgഊTIKVÁ, Junho 2004 9
em Julho/Agosto
CURSOS DE FÉRIAS
I. Curso "MITPALÉL"
• Público Alvo – adultos e jovens a partir de bat/bar Mitzvá (homens e mulheres)
• Objectivo – adquirir instrumentos e habilidades específicos para o controlo e condução da Tefilá,
de modo a interagir e dar apoio ao kahal (público).
• Duração – 25 aulas dividas em 8 dias de programa.
II. Curso "CHAZÁN"
• Público Alvo – adultos e jovens a partir de bar Mitzvá (somente para homens)
• Objectivo – adquirir habilidades para conduzir o serviço da Tefilá frente a todo o Kahal (público)
da sinagoga
• Duração – 12 aulas divididas em 3 dias de programa.
Cada um de nós pode ser uma grande Chazán! Basta tentar!
Aqueles que cursarem integralmente estes programas receberão um diploma e certificado de participação e
conclusão dos cursos e passarão a ser um fundamental e potencial núcleo que contribuirá certamente com a
renovação da vida judaica em Lisboa e a transmissão dos nossos valores e tradições às novas gerações.
Inscrições e informações através da nossa secretaria:
CIL
Rua de Monte Olivete 16 r/c
1200-280 Lisboa
secretaria@cilisboa.org
rabino@cilisboa.org
Os cursos serão realizados durante as férias
de verão, nos meses de Julho e Agosto, após
a devida consulta e de acordo com a dispo-nibilidade
dos interessados. Vamos concili-ar
os dias e horários indicados e organizare-mos
uma turma de acordo com a maioria.
SUMMER UNIVERSITY 2004
21ª Edição
De 22 a 29 de Agosto – Berlim - Alemanha
Para jovens entre os 18 e 30 anos
Centenas de Jovens Judeus de toda a Europa reunidos num grande encontro !!
Faça já a sua inscrição através do endereço
www.summeru.comഊ10 TIKVÁ, Junho 2004
Grupo Guil Hazaav-Ano II
(Idade de Ouro)
Coral Etz Chaim
(Coral Musical Representativo da CIL)
Ainda não participa neste simpático e
agradável grupo??... Não perca mais tempo!
Actividades Especiais Permanentes
(música, ginástica, palestras, passeios...)
Para adultos a partir dos 60 anos
Encontros semanais às 4ª
s
feiras
das 15h30 às 17h00, sede no Monte Olivete.
Participação: 5 €
Movimento Juvenil
Dor Chadash de Lisboa-Ano III
A cada semana um novo participante!
Mais de 70 jovens já participam!
Agora só falta você!
Estamos de férias. As nossas actividades
reiniciarão somente a partir do dia
12 de Setembro
Actividades todos os Domingos, das 15h00 às 18h00,
na Vila Giralda, Rua de Inglaterra, 19 – Estoril
Jovens e crianças a partir de 4 anos
Participação: 5 € por semana
FAÇA JÁ A SUA INSCRIÇÃO !
3ª a 6ª Feira - Das 9h00 às 17h00
Tel: 21 9111118 macabi@cilisboa.org
www.cilisboa.org/documents/maccabi/FichaMembro
Tratar com Paula Cioni
Para adultos entre os 20 e 60 anos.
Encontros semanais: às 5ªs feiras
das 19h30 às 21h00
sede em Monte Olivete.
Participação: 5 € por encontro.
Inscreva-se já!
União Portuguesa
de Estudantes Judeus
super actividades mensais
para jovens entre 21 e 30 anos
Aguarde ...
UPEJ
PROJECTO ATIDEINU
GAN IELADIM
Pré - Escola para
crianças entre os 2 e 6 ANOS
Em breve
Aguarde novas informações !!!
Interessados devem
contactar a nossa secretariaഊTIKVÁ, Junho 2004 11
as nossas actividades
Grupo de Estudos sobre a
Parashá da semana
Todas as 6ª
s
feiras, às 18h00 no Monte Olivete.
Aberto para todos
Coordenação : Alain Hayat
CHUGUIM DE IVRIT
(CURSOS DE HEBRAICO)
Aulas para adultos e crianças
•Domingos das 10h30 às 12h30 Casa do Rabino
•2ªs feiras - das 20h30 às 22h00 Monte Olivete
•3ªs feiras - das 11h00 às 13h00 Monte Olivete
Participe dos Serviços Religiosos
na nossa Comunidade.
Venha e traga toda a sua família !
•6ªs feiras às 19h00
•Sábados às 9h00
SEUDÁ SHILISHIT
Zmirot (canções) e a tradicional
refeição de Shabat
Todos os Sábados-Das 17h00 às 18h00
No Monte Olivete
Curso de Bar e
Bat Mitzvá
Aulas para crianças a partir
dos 10 anos
•4ªs feiras - das 17h30 às 19h00 – Monte Olivete
•Domingo das 14h00 às 15h00.
Maccaby Country Club
Estudo da Cabala e
Filosofia Judaica
Aulas para adultos
•Domingos das 21h00 às 22h00
Casa do Rabino
•5ª s feiras - das 11h00 às 13h00
local a definir
Mais informações e inscrições através da nossa secretaria !!!
Participe nas actividades e iniciativas da Comunidade Israelita de Lisboa,
pois a nossa Comunidade é você !ഊ12 TIKVÁ, Junho 2004
Cil homenageia os 50 anos da Morte de Aristides de Souza Mendes
Além de se fazer representar nos eventos realizados pela Fundação Aristides de Souza
Mendes, a Cil realizou importantes iniciativas a fim de também prestar a sua sincera
e justa homenagem a este que tanto fez pelos judeus. Foi realizado um serviço espe-cial
na nossa Sinagoga e dois importantes encontros na sede do Maccabi Country Club,
que contaram com a presença de António de Souza Mendes – neto do ex-cônsul
e do Sr. José Cymron – membro da Fundação Aristides de Souza Mendes. O primeiro
encontro foi com os jovens do Movimento Juvenil Dor Chadash, que desenvolveram
uma actividade sobre o tema “Os Heróis”, quando puderam debater sobre os vários
tipos de heróis que surgiram e surgem ao longo da história, e conhecer mais sobre a história de Aristides de Souza
Mendes através destes convidados, que a seguir proferiram também uma palestra para os adultos.
Debate sobre a religião na CIL
A Cil realizou durante o mês de Junho um importante debate sobre o futuro da reli-gião
na CIL. O encontro contou com cerca de 25 pessoas que puderam se manifetar
com críticas, opiniões e sugestões. O encontro foi coordenado pelo Rabino Boaz
Pash que apresentou a todos as suas propostas relacionadas aos serviços e à for-mação
religiosa da CIL, como também prestou importantes esclarecimentos relati-vos
à actual situação da obra do novo mikvê e sobre o abate de carne casher. Ao
final do encontro, os presentes manifestaram o fundamental apoio ao trabalho que
está a ser desenvolvido pelo Rabino Boaz há pouco de mais de 4 meses.
Actividade Especial no Guil Hazaav com a Clínica 65
Apoio Psicológico
A Clínica 65 que realiza um diferenciado trabalho terapêutico com a terceira idade,
realizou durante o mês de Junho uma nova actividade junto ao Grupo Guil Hazaav.
Estiveram presentes a Psicóloga Clínica - Felícia G. Wizenberg e a Directora Clínica -Maria
Belo que dirigiram mais uma agradável e interessante actividade.
Jovens da CIL na TV
Jovens da Cil participaram recentemente das gravações de mais uma das edições
mensais da emissão de 7 minutos da nossa comunidade no programa “Fé dos
Homens”, exibido pela RTP2. O tema do programa era “A preparação para os servi-ços
religiosos” e a gravação foi realizada no próprio estúdio da emissora, tornando
esta uma vivência nova e muito interessante para estes jovens que puderam, com a
devida orientação do nosso Rabino Boaz Pash, participar de forma activa e diverti-da
na divulgação das nossas tradições. A próxima edição contará também com a
presença das nossas jovens nesta vivência.
aconteceu na CIL
Felícia Wizemberg (esq) e Maria BeloഊTIKVÁ, Junho 2004 13
centenário Sinagoga Shaaré Tikvá
1904-2004
CENTENÁRIO DA SINAGOGA SHAAREI TIKVÁ
Caros amigos e correligionários
Vai valer a pena ter esperado ....
Em breve a nossa Sinagoga Shaaré Tikvá
estará pronta para receber-vos
com todo o carinho !!!
Super Edição Especial do
Boletim Tikvá em Setembro
em homenagem aos 100
Anos da nossa Sinagoga .
Aguardem ...ഊTheodor Herzl
(2 de Maio de 1860 – 3 de Julho de 1904)
Em Homenagem ao Centenário da sua morte
Theodor (Binyamin Zeev)
Herzl
(1860 – 1904)
Jornalista e fundador do
Sionismo Político e da
Organização Sionista
Mundial.
H
erzl nasceu a 2 de Maio de 1860 em
Budapeste, no Império Austríaco (hoje
Hungria), no seio de uma família Judia
da classe média. A família mudou-se para
Viena, Áustria, então capital do Império
Austro-Húgaro onde frequentou a universida-de
tendo-se formado em Direito em 1884. Em
1889, Herzl casou com Julie Naschauer, filha
de um bem sucedido empresário de Viena, de
quem teve 3 filhos.
Após ter sido designado correspondente do
Neue Freie Presse, um jornal liberal vienense
de vanguarda, Herzl chegou a Paris com a sua
mulher, no Outono de 1891, para constatar que a França tinha sido apanhada pelo mesmo antisemitismo que
tinha encontrado na Áustria. O caso Dreyfus convenceu-o que apenas poderia haver uma solução para a Questão
Judaica: emigração em massa de Judeus da Europa e o estabelecimento de uma Pátria judaica, de preferência na
Terra de Israel.
Os seus pensamentos e ideias cristalizaram-se num documento que tencionava inicialmente enviar para os
Rothschilds, mas acabou por o publicar em 1896 como Der Judenstaat (“O Estado Judaico”), um livro que mudou
o curso da História Judaica. Em 1897, reuniu o primeiro Congresso Sionista, na Basileia, Suíça, que criou o movi-14
TIKVÁ, Junho 2004ഊTIKVÁ, Junho 2004 15
aconteceu no mundo
mento Sionista. Herzl foi escolhido como presidente vitalício da Organização Sionista Mundial. Fundou também o
Die Welt, um semanário Sionista. O seu segundo livro, Altneuland ("Velho Novo País"), uma novela visionária que
descrevia a vida no futuro Estado Judaico, foi publicado em 1902.
Nos anos seguintes, Herzl viajou intensamente através da Europa e conduziu uma longa série de encontros políti-cos
com proeminentes líderes europeus da altura, tentando cativá-los para a causa sionista. Um ano mais tarde a
sua condição cardíaca agravou-se e pouco depois veio a morrer de pneumonia num sanatório em Eldach, Áustria,
a 3 de Julho de 1904 (20 de Tammuz). Herzl foi enterrado em Viena e compareceram no seu funeral grandes mul-tidões
de judeus de toda a Europa.
Em Agosto de 1949, em conformidade com a sua vontade, o recém-criado Estado de Israel trasladou os seus restos
mortais para Jerusalém, para o Monte Herzl, assim nomeado em sua honra, e o dia 20 de Tamuz foi declarado, em
Israel, um Dia Nacional de Memória.
Fonte: Base de dados do Museum of the Jewish People, divulgado por “A Rua da Judiaria”, Blogue de Nuno Guerreiro
Participe dos Serviços Religiosos
na nossa Comunidade
No próximo Shabat na CIL
dêem o vosso exemplo !
Venham e tragam os seus filhos !
Vamos todos juntos transformar a Sinagoga
no nosso agradável local de orações,
congregação e confraternização de todos !
15 TIKVÁ, Julho/Agosto 2003
Tikvá Anuncie aqui…ഊ16 TIKVÁ, Junho 2004
OS DRAGÕES DE SACHNIN
Sachnin é uma pequena vila árabe com apenas 23.000 habitantes, situada em Israel, na Baixa-Galileia, a
pouco mais de 20 km da cidade de Akko.
Não fosse o futebol, pouco ou nada haveria para dizer sobre Sachnin cuja equipa local, o Bnei Sachnin, foi em 2003
uma das duas únicas equipas árabes a ascender à 1ª Liga de Israel. E eis senão quando, no passado dia 18 de Maio
acontece algo inédito: o Bnei Sachnin joga na final da Taça de Israel no Estádio Nacional de Ramat-Gan e, peran-te
um público de quase 40.000 pessoas, vence o Hapoel Haifa por 4 a 1. Ah, dragões! Na sequência, Moshe Katzav,
o Presidente do Estado de Israel entrega ao capitão da equipa, um árabe israeliano de seu nome Abbas Suan… a
Taça de Israel. O Primeiro-Ministro Ariel Sharon telefona nesse mesmo dia para Mazen Ghnaim, o presidente do
clube, para o felicitar e, segundo o site da UEFA, ter-lhe-à dito que está convicto de que o clube irá representar con-dignamente
o Estado de Israel perante a Europa. De acordo com esta mesma fonte, Ghnaim terá tranquilizado o
seu Primeiro-Ministro: “Orgulhamo-nos de o ter feito hoje no maior estádio de Israel e tencionamos fazê-lo para o
ano que vem na Europa”.
Para os leitores menos entendidos em questões de futebol, passamos a explicar que este resultado transcende
uma mera vitória desportiva: na próxima época, o Bnei Sachnin vai, de facto, representar Israel nas competições
da UEFA. Os seus jogadores cantarão de novo em sentido o HaTikva no início de cada jogo e, se ganharem, trarão
a taça para Sachnin. Interessante não é? Nas palavras de Itche Menahem, o Presidente da Federação Israeliana de
Futebol, no final do jogo: “Já vi muitas finais mas nenhuma como esta. A coexistência demonstrada aqui hoje serve
de exemplo para todo o mundo”.
Efectivamente, no Bnei Sachnin – que nem tem estádio próprio e cujo orçamento anual não chega a dois
milhões de euros – jogam 22 jogadores dos quais 4 são judeus, 4 são estrangeiros e o resto são árabes israelianos.
Eyal Lachman, o treinador principal, é um judeu residente em Herzlyia, que não tem qualquer problema em via-jar
diariamente 4 horas para Sachnin e trabalhar numa vila árabe. Isto apesar de que em Sachnin em si já houve-ram
alguns incidentes com a polícia de Israel e, há quatro anos atrás, morreram duas pessoas em confrontos vio-lentos
com a população.
Mas a equipa de futebol procura ser alheia a tudo isso e afirma que conta com muitos adeptos no sector
judaico. O seu porta-voz, Mundar Khalaila, reclama do parco apoio económico que Israel tem dado à vila, que care-ce
de quase tudo, começando pelas infra-estruturas mais básicas. Mas é um homem de paz que apela à coexis-tência
pacífica. Terminamos citando as suas palavras numa entrevista concedida no dia 14 de Junho último ao
Jerusalem Report de Israel: “Sabe, eu estou a tirar uma pós-graduação em Literatura Hebraica na Universidade de
Haifa. O meu autor preferido é Agnon. No seu livro “Uma história simples” ele diz que quando o mundo de um
homem cai por terra, este deve ler um livro e imaginar um mundo diferente. Os habitantes de Sachnin são assim.
Lêem muito”. Os dragões de Sachnin sabem falar tão bem como jogam à bola. Boa sorte na Europa.
Gabriel SteinhardtഊNAOMI SHEMER Z´L
(1930 – 2004)
Israel perde a sua grande artista
Faleceu aos 74 anos, no final do mês de Junho, vítima de grave doença, Naomi Shemer - gran-de
ícone da música israelita e autora de famosos sucessos como “Ierushalaim Shel Hazaav” e
“Lu Iehi”. As suas obras serão eternamente cantadas por várias gerações.
UEFA homenageia o Futebol Israelita
Como parte da celebração do seu Jubileu, no WebSite da UEFA (Union of European Football
Associations) será, segundo o JERUSALEM POST, disponibilizada na próxima semana uma sec-ção
sobre o futebol Israelita. A acompanhar um discurso de felicitações do Presidente da
Associação Israelita de Futebol, Iche Menachem, haverá uma breve descrição da história
daquela Associação. O Maccabi Haifa, que venceu oito campeonatos nos últimos 20 anos e
que é o clube de futebol israelita com mais sucesso em competições europeias, foi escolhi-do
como “Team Focus” no Jubileu.
O Israelita lê em média 7,8 livros por ano
Segundo um relatório da GLOBES, o Israelita médio lê 7,8 livros por ano e três em cada
quatro Israelitas dizem ter lido pelo menos um livro no último ano, segundo uma son-dagem
encomendada pela Municipalidade de Kfar Saba antes da Semana do Livro
Israelita. A sondagem mostra que apenas 47% de Israelitas de origem africana e asiáti-ca
dizem ter lido um livro no último ano, comparado com 75% a 82% das pessoas nas-cidas
em Israel. Entre os Israelitas seculares a percentagem é de 76%; entre os muito
observantes de 80% e entre os moderadamente observantes de 63%. As mulheres lêem
mais do que os homens, com 76% a dizer que leram um livro no último ano, compa-rado
com 72% de homens. As Municipalidades marcarão a Semana do Livro Israelita
com uma enorme feira com 150 editores.
Um Israelita vence o Campeonato Europeu de Judo
Segundo o JERUSALEM POST, Arik Ze’evi defendeu com sucesso o seu lugar no Campeonato de
Judo Europeu e ganhou o título pela terceira vez em quatro anos com uma vitória sobre o
antigo medalhista de ouro Húngaro, Antal Kovacs, na final de Domingo em Bucareste,
Roménia. Segundo Ze’evi, “o terceiro título europeu é o mais doce porque sei que nenhum
outro israelita completou tal feito em qualquer desporto e também porque houve diversas
dificuldades”. Ze’evi, competindo na categoria abaixo dos 100 kg, mencionou que está no
topo apenas três meses antes dos Jogos Olímpicos em Atenas, onde tenciona melhorar o seu
quinto lugar na final de Sydney 2000. Yoel Razvozov ganhou uma medalha de prata da divi-são
sub-73 kg. Nos últimos anos, Israel tornou-se uma potência em Judo. A delegação Israelita
nas Olimpíadas será formada por cinco judocas, o maior número na história de Israel. Além
de Ze’evi e Razvozov, completarão a equipa de Atenas Udi Vaks, Gal Yekutiel e Michal Feinblatt.
TIKVÁ, Junho 2004 17
Israel em focoഊOs Sifrei Torah do Templo Sinai
Prefácio
O autor deste relato é o Dr. William Jasper, dentista de saúde pública, reformado, o qual, entre 1949 e 1966, foi
dentista da Marinha Americana. Este relato descreve o seu envolvimento na obtenção do “Lisbon Sefer Torah” e
está escrito na primeira pessoa.
Historial
N
a primavera de 1955, quando completava a pós-graduação em odontologia, na “Navy Dental School” em
Maryland, recebi ordens para me apresentar ao “Newport News Shipbuilding Company” para ser integrado
na tripulação do recém construído porta-aviões USS FORRESTAL CVA-59.
Este porta-aviões - o primeiro a ser construído depois da Segunda Guerra Mundial - foi inaugurado no dia 1 de
Outubro de 1955.
Depois de navegar para o Caribe, e durante a seguinte primavera, verão e outono, o porta-aviões esteve envolvido
numa série de exercícios navais especiais. No dia 29 de Outubro de 1956, o Mundo acordou perante a realidade
geo-política quando se tornou óbvio que o exército Egípcio, sob o comando unificado de três nações Árabes, se pre-parava
para atacar Israel. Quando se tornou claro que o comando unificado árabe tão só esperava pelo momento
certo para lançar uma guerra de exterminação contra Israel, Israel antecipou-se e atacou. Sofrendo o mínimo de
baixas humanas, as forças armadas israelitas portaram-se com elevado brilho, capturando milhares de soldados
egípcios na Península do Sinai e quantidades elevadas de equipamento militar. O último ponto de defesa egípcio
no Sinai, Sharm el-Sheik, caíu na manhã de 5 de Novembro. A guerra do Sinai durou somente 8 dias.
Assim que o Mundo, especialmente as forças armadas dos Estados Unidos, se deram conta do conflito, o Presidente
Eisenhower ordenou a armada americana para estar de alerta. Posicionados para apoiar a nossa esquadra no
Mediterrâneo, uma esquadra especial composta pelos porta-aviões Forrestal e Saratoga, e outros navios de guerra,
instalaram-se na vizinhança dos Açores para exercícios. Com o fim da guerra e estabelecido o cessar-fogo, antes de
voltarem para os Estados Unidos, cada um dos navios foi incumbido de visitar um porto marítimo europeu, para
umas merecidas férias e descanso.
Enquanto líder judeu laico, organizei actividades religiosas para a tripulação judaica da Marinha e dos fuzileiros
do Forrestal. Assim que o navio foi notificado que Lisboa seria o nosso destino, fiz planos para contactar a comu-nidade
judaica na capital portuguesa. Chegando a Lisboa, telefonei para a Comunidade Israelita de Lisboa, e logo
fui recebido no escritório do Dr. Elias Baruel, um médico que também era director da Comunidade. O calor com
que fui recebido e a revelação de como esta pequena comunidade judaica, com ajuda financeira do exterior, tinha
salvado centenas de refugiados que fugiam à Europa de Hitler, evocou profunda admiração pelo heroísmo desta
comunidade judaica de Lisboa.
Entre os vários lugares judaicos que o Dr. Baruel me mostrou durante uma pequena visita à cidade, foi a Sinagoga
sefardita de Lisboa, Shaaré Tikvah. Quando o Dr. Baruel abriu o Echal, fiquei literalmente estupefacto e sem fôle-go
ao ver fila sobre fila de Sifrei Torah profusamente decorados. Simultaneamente, uma ideia surgiu na minha
mente: “Porque não um destes Sifrei Torah para a Congregação Temple Sinai em Newport News, no Estado da
Virgínia?” Afinal esta congregação americana, à qual a minha mulher (membro fundador) e eu pertencemos, não
tinha um Sefer Torah e, efectivamente, tinha encontrado dificuldades em obter um.
Quando fiz a pergunta ao meu anfitrião, ele respondeu que estes Sifrei Torah não pertenciam à Sinagoga mas eram
propriedade privada de várias famílias doadoras. Além disso, não podiam ser vendidas. Mas, talvez, um Sefer Torah
poderia ser ofertado! Contemplei esta emocionante possibilidade.
18 TIKVÁ, Junho 2004ഊMais tarde, através do Adido Naval norte-americano, fui convidado para casa do Rabino da Sinagoga. Durante esta
agradável refeição, em que fui convidado para dizer o Hamotzi, voltei ao assunto da procura de um Sefer Torah.
Ele assegurou-me que um Sefer estaria disponível.
No entanto, antes de a transferência ser feita, algumas formalidades teriam de ser cumpridas. Basicamente, uma
carta da Congregação Temple Sinai com a assinatura de todos os membros masculinos adultos, atestando a neces-sidade
de obter um Sefer Torah. Depois, seria necessário um período para uma pesquisa cuidadosa para a oferta
de um Sefer, cuja família doadora tinha já desaparecido ou permitisse a sua localização.
O Forrestal partiu de Lisboa dois dias mais tarde. Quando voltei à Virgínia, as felizes notícias rapidamente corre-ram
pela congregação. A nossa formalidade foi rapidamente completada, e a carta com todas as assinaturas foi
enviada por via aérea para o Professor Moisés Bensabat Amzalak, o então Presidente da Comunidade Israelita de
Lisboa. Passaram-se quatro meses sem comunicação e sem Sefer Torah de Lisboa. A esperança começou a falhar.
Entretanto, o Forrestal voltou para o Mediterrâneo para se juntar à Sexta Esquadra Americana, para exercícios
durante seis meses. Uma vez que de acordo com os costumes judaicos, um Sefer Torah tem de ser transportado em
mão e não enviado pelo correio, estava-se à espera que alguém de Lisboa voasse para os Estados Unidos.
No dia 4 de Março de 1957, o casal Emanuel E. Falk de Newport News, tios da minha mulher, receberam o seguin-te
telegrama de Lisboa: “Abraham Kopejka voa hoje Filadélfia. Telefone Hancock 4 6345. Vá buscá- lo. Baruel.”. Na
altura, o senhor Falk era o Presidente do Temple Sinai.
Depois de alguns telefonemas sem êxito, a Senhora Falk localizou o Senhor Kopejka e perguntou-lhe se tinha aca-bado
de chegar de Lisboa e se tinha o Sefer Torah para a nova comunidade da Virgínia. Ele respondeu que sim às
duas perguntas. “Sim, tinha acabado de chegar de Lisboa e Sim, tinha o Sefer Torah”.
O sonho tornava-se uma realidade!
Mais tarde, o Senhor Falk escrevia-me:
“As pessoas em Nova Iorque que colocaram as ataduras e a capa, disseram que o Sefer Torah é uma peça de museu
e a única peça do seu género que jamais tinham visto!” O Senhor Kopejka estimou que o Sefer foi escrito há mais
de 200 anos em Marrocos, África do Norte. Feito em pele, não pergaminho, pesa aproximadamente 50 libras. O
falecido capitão Joshua Goldberg, então capelão do terceiro distrito naval, foi convidado a celebrar o serviço reli-gioso
da consagração. Ele aceitou com satisfação, mas pediu que a cerimónia fosse adiada até Outubro de 1957,
para coincidir com a já agendada conferência dos capelães da Marinha na NATO, em Williamsburg. A Congregação
concordou com o seu pedido de adiamento.
Nesse Outono, o Forrestal foi outra vez para o mar, desta vez para participar num grande exercício da Nato em todo
o Atlântico Norte. No fim deste vasto exercício, quando o Forrestal atracou em Southhampton, na Inglaterra, e para
poder participar no serviço de consagração da Torah, fui oficialmente destacado do serviço e voei para casa via
África do Norte, Terra Nova, e finalmente aterrei na base naval de Norfolk em tempo para o serviço. A acompanhar
o Capitão Goldberg no serviço, estava o Contra Almirante Hart, chefe do corpo de capelãos da Marinha, Capitão
Dreith, Capelão da Esquadra Atlântica, e o Tenente Charles Mintz, capelão judeu do Quinto Distrito Naval. O Rabino
do Templo Sinai era Alan Schwartzman. Eu tive a honra de levar o Sefer Torah até à Tebá (Bimah).
Este acontecimento histórico é mais um exemplo da solidariedade de judeus para com as necessidades dos seus
correligionários. A Sinagoga Shaaré Tikva em Lisboa, uma pequena comunidade no Velho Mundo, respondeu muito
generosamente a uma necessidade genuína de uma comunidade no Novo Mundo.
TIKVÁ, Junho 2004 19
contando a nossa históriaഊ“O que é antigo renova-se e o que
é novo tornar-se-á sagrado”
"Nós plantaremos para os nossos filhos, assim como os nossos pais guardaram o tradição a nosso favor. A nossa vida
é um minuto na eternidade do nosso povo, este minuto tem o seu compromisso..." Theodor Hertzel, "Altneuland"
A sinagoga – Mishkán ou Mikdásh?
Quando dizemos "Mishkan" referimo-nos àquela tenda especial que foi construída de acordo com a ordem de
Hashem por Moshe, Betzalel no deserto.
No entanto, quando dizemos "mikdash", relacionamos-nos com a casa fixa que foi construída pelo rei Salomão, por
Ezra e Nechemia em Jerusalém, "o Templo Jerusalémico", uma casa permanente e imutável.
Parece que os conceitos são contrários, enquanto "Mikdásh" simboliza o fixo, o imóvel, a permanência divina impa-rável,
Mishkan simboliza o contrário – a mobilidade, o continuação, o avanço, a mudança.
Os dois são sagrados, os dois são obrigatórios para ter a presença divina entre nós. São os dois pólos que mantêm a
tensão de santidade. Sem um desses elementos falta algo na vida do povo.
O Mishkán é o nosso espaço, representa o espírito humano parente de seu Criador. A congregação das pessoas jun-tas
a louvar Hashém e aproximá-lo.
O Mikdásh é a "embaixada" Dele, que nos enviou, para estar entre nós. "E me farão um Mikdásh (=santuário), para
que eu habite no meio deles". (Êxodo 25:8) – dizia Hashém para Benei Israel. É neste ponto de encontro, no meio
de cruzamento que nós nos encontramos; entre a Mikdash e o Mishkan, entre o constante e estável num lado e no
outro o portátil e móvel.
* * *
Hoje em dia quando temos um substantivo provisório no lugar de Beit Hamikdash, como Hashém promete "toda-via
lhes servirei de santuário menor, nas terras para onde foram..." (Ezequiel 11:16) – a sinagoga. A sinagoga é um
Mikdash, baseado nos fundamentos construídos e desenvolvidos durante dezenas, centenas e milhares de anos, de
Halachot, Minhaguim, regras e costumes dos nossos antepassados. É o espirito da sinagoga que não mudou muito
desde os dias do Rei Salomão Ezra e Nechamia. É o próprio Mikdash que é a finalidade.
Entretanto, a sinagoga é o Mishkan de Moshe e Betzalel, nada fixo e parado, feito para se mobilizar, para continuar
e avançar. O Mishkan nunca foi – e nunca procurou ser – fixo em lugar nenhum. Ele foi feito para andar, esta é a
sua finalidade.
A melhor maneira de expressar esta ideia é como o Reay"a Kuk Z"l dizia
"Hayashán Yitchadésh, Vehachadásh Yitkadésh"
que em português sai mais ou menos assim: "o Velho vai renova-se, e o Novo será santificado"
* * *
“Chaza”l (=os nossos sábios) compararam o judaísmo com uma árvore. Como uma árvore que tem galhos e frutos
novos todo o ano, e não pára de dar frutos, às gerações novas e às almas novas que vêm constantemente mas depen-dem
absolutamente das raízes e delas recebem as forças para crescer. A Mishna descreve isso na sua línguagem:
20 TIKVÁ, Junho 2004ഊ"... Há uma árvore cujos galhos são numerosos porém as suas raízes são poucas, e vem o vento, arranca-a e vira-a
de cabeça para baixo, pois foi dito: E será como árvore solitária em terra árida e não verá quando chega o bem;
habitará em terra seca no deserto, em terra salina inabitável..."
e no caso contrário:
"... Há uma árvore cujos galhos são poucos mas cujas raízes são numerosas, de modo que mesmo que viessem todos
os ventos do mundo e soprassem sobre ela, não poderiam movê-la do seu lugar; pois foi dito: E será como árvore
plantada junto às águas, que estende as suas raízes até à correnteza, não sentirá quando chega o calor, e a sua folha-gem
será verdejante; em um ano de seca não se preocupará, nem deixará de dar fruto. (Avot 3:17).
A nossa comunidade é baseada nas raízes de décadas, com experiência e sabedoria de vida de muitos e muitos anos,
de Minhaguim (=costumes) dos grandes rabinos que "reinavam" aqui, desde Dom Isaac Abarbanel do seculo XIV até
o Rabino Avraham Assor da nossa época. Temos de manter toda a tradição que foi construída aqui com o maior cui-dado!
Essas são as nossas raízes, e delas podemos tirar cada vez galhos novos e frutos novos, que vão seguir os cami-nhos
de Tora e boas Acções que os nossos antepassados nos mostraram.
A nossa querida sinagoga que teve o mérito de hospedar tantas e tantas gerações das "raízes" terá o mérito de tirar
novos galhos e novos frutos saindo das mesmas raízes do passado. Com os mesmos "genes" de valores das raízes,
mas com nova forma da fruta, como aquelas gerações do passado gostariam de ver na sua sinagoga.
A nossa sinagoga é um Mikdash, que sempre foi um Mikdash e sempre será, com os valores verdadeiros do "Povo
da Eternidade", por via de lhe dar a natureza de um Mishkan, de mobilidade e avanço.
Agora é o nosso “minuto” de escrever a nossa página na livro da história, é nosso dever continuar a "Corrente de
Ouro" das gerações passadas, é nossa obrigação plantar para as próximas gerações.
Rabino Boaz Pash
e dizia o Rabino ...ഊ22 TIKVÁ, Junho 2004
homenagens
J U L H O
Parabéns a...
Aniversariantes
Lilian Levin Prist 04
Laura Cesana 10
David D. Ruah 14
José Alberto P. Carvalho 21
Rafael Korn 21
Miguel Bekernan 23
Ronaldo Grossman 27
Raquel Ruah 27
Marco Gabriel Joanes 28
Roudolf Aberlé 29
Michael Moscovici 30
Luis Felipe Resnikoff 30
Sábado 10/07
21 Regina Plocher
22 Rita Ambar
23 Messody Pacifico Valdez dos Santos
25 Dr. Elias Baruel
26 António Levy Mendes
26 Esther
Assor
26 Roudolph Arié
27 Elias Maissa
27 Miriam
Assor
27 Sara Parienté
Sábado 17/07
28 Esther Querub
29 Maximo Plocker
AV
1 Lucia Romano
1 Joshua S.Levy
1 Chaim Wirth
1 Isabel Lewis
1 Joshua Halevy Bar Shlomo
3 Jaime Cohen Kadosh
4 Dinah Israel
Sábado 24/07
8 Isaac Israel
8 Erich Brodheim
8 Daniel Azavey Azancot
9 Rahma Cohen
12 Alexandre Aron Lotjer
Sábado 31/07
13 Salomão Querub
13 Raquel Sain
14 Rachel Hayat Bar Alegrina
14 David Salvado
16 Simy Tangi
16 Shalom Israel
18 Abraham B. Ayash
19 José Jacob Benoliel
19 Raquel Dukasky
Sábado 07/08
20 Daniel Benoliel de Carvalho Vera-Cruz
20 Deborah Levy Schlesinger
21 Donna Benady
22 Michel Resnikoff
26 Jaime Kadosch
Sábado 14/08
27 Moisés Jaime Tuati
28 Jacob Querub
30 Abraham Araújo Abudarham
ELUL
1 Mania Loyter Joanes
1 Isaac Amzalak Levy
1 Alexander Reinhardt
2 Hipolito Blaufuks
Sábado 21/08
4 Estrela Levy Stem
4 Luna Bendrão Lourenço
5 Donna Levy
5 Margarete Triwaks
5 Raquel Abua
5 Sam Levy
6 Moisés Obadia
7 Regina Abudarham
7 Jacob Drozdzinski
7 Alberto Anahory Silva
9 Anthony Leonard Pruim
10 Samuel R. Pariente
10 Charlotte Abolnik
Sábado 28/08
11 Esther Mendes Levy
12 Josef Mayer Ben Shimon
15 Eduardo José De Campos Pereira Manaças
16 Simão Kadosch
17 Alberto R. Blumenfeld
Sábado 04/09
18 Regina Israel
19 Hans H. Golschmidt
19 Alexandre Joanes
21 Anna Korn
Sábado 11/09
26 Júlia Seruya
27 Arnold B. Gomperts
28 Maximiliano Azancot
TISHRI
1 Mark Seruya
2 Isaac Harsan
3 Abraham T. Esaguy
3 Carlos Seruya
nahalot
Participe nestas homenagens. Actualize os seus registos junto da
nossa secretaria através do tel. 21 393 11 30 - de 2ª a 5ª feira -das
14h00 às 17h00 horas. secretaria@cilisboa.org
AGOSTO
Isabel Levy 02
Lici Botbol 06
Nuno Wahnon Martins 08
Itamar Hans Geyer 15
Sofia Mirella Levy 22
Arnaldo Grossman 24
Mazal Tov! Os nossos parabéns e
os votos de muitas felicidades a todos!
BAR MITZVÁ
A Bar-Mitzvá de Meir Medina, filho de Marco e Ana Medina, foi cele-brada
na Sinagoga "Mekor Haim" no Porto, no dia 24 de Junho. Logo
pela manhã, foi realizada a cerimónia da colocação dos tefilim. À
noite, a comunidade foi convidada para participar num jantar come-morativo,
em que estiveram presentes o Embaixador e Cônsul de
Israel. No Sábado, dia 26, o Meir fez uma leitura da Torah durante a
celebração do Shabbat. As cerimónias na Sinagoga foram ministradas
pelos Rabinos Joseph Sabbagh e Elisha Salas e estiveram presentes
vários parentes da família Medina vindos da Espanha e de Israel, o
Cônsul da França no Porto, e alguns membros da comunidade de
Lisboa.
Michael Rothwell
Resultados da nossa última songadem
Mês de Maio/JunhoഊTIKVÁ, Junho 2004 23ഊEnvie os seus textos
e sugestões para TIKVÁ até
ao dia 30 de cada mês.
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1200-280 Lisboa
e-mail:tikva@cilisboa.org
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Segunda a Quinta-feira, 9h00 às 17h30
Sexta-feira e vésperas de festas Judaicas
das 9h00 às 13h00
Horário de almoço
das 13h00 às 14h00
Atendimento ao público
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Os espaços para reuniões devem ser agendados
com aviso prévio, mínimo de 48 horas
Tesouraria
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