Realizada pela Fundação Aristides de Sousa
Mendes no dia 20.6.2013 - Cabanas
de Viriato
Presença e participação do Presidente da CIL - José
Oulman Carp e do Rabino Eliezer Shai di Martino
2011
PALESTRA COM O EMBAIXADOR DE ISRAEL NA ONU -
DAN GILLERMAN
Realizada no dia 6.9.2011 - no Espaço Cultural e Biblioteca Dr. Elias
Baruel - Sinagoga
O ex-embaixador
Israelita nas Nações Unidas Dan Gillerman ( foi Embaixador na ONU até 2008)
esteve em Lisboa entre os dia 5 e 8 de Setembro para uma série de reuniões com
membros da comunicação social, deputados e membros do governo. As reuniões tiveram o
propósito de discutir a declaração unilateral do Estado Palestiniano que será
apresentada à Assembleia Geral das Nações Unidas também ainda este mês de
Setembro.
No dia 6 de
Setembro à noite, a nossa biblioteca estava lotada para receber este ilustre
convidado que proferiu uma muito interessante palestra sobre cenários e actual
situação de Israel perante a
iminente declaração de um Estado palestiniano.
About Ambassador
Dan Gillerman:
Ambassador Dan
Gillerman was Israel's 13th Permanent Representative to the United Nations. He
was appointed in July 2002 and assumed his post on January 1, 2003, serving
through 2008.
In June 2005,
Ambassador Gillerman was elected to serve as Vice President of the General
Assembly of the United Nations. The last Israeli to hold this position was UN
envoy Abba Eban in 1952. During his tenure, Ambassador Gillerman worked closely
with members of the European Union and was in constant negotiations with the
Secretary General and other delegations to help improve Israel’s standing in the
international community and gain acceptance as a full member of the U.N.
Gillerman also
served as the CEO of several Israeli companies, Chairman of the Federation of
Israeli Chambers of Commerce, member of the board of the First International
Bank of Israel and Director of Bank Leumi and the Bank of Israel. He also served
on the Prime Minister's National Economic and Social Council, the President's
Committee of the Coordinating Council of Israel's Economic Organizations, as
Chairman of the Israel-British Business Council, and as member of the executive
board of the International Chamber of Commerce of the World Business
Organization.
He is actively
engaged in the economic aspects of the peace process and has engaged Palestinian
and other Arab leaders in an attempt to further economic cooperation within the
region.
REALIZADO NO DIA 22 DE ABRIL - LARGO DE
SÃO DOMINGOS
Da autoria
da Arqtª Graça Bachmann
MEMORIAL
ÀS VÍTIMAS DA INTOLERÂNCIA
PROPOSTA
N.º 423/2007
Considerando que:
1.
No ano de 1506, a cidade de Lisboa foi palco do mais
dramático e sanguinário episódio antijudaico de todos os que são conhecidos
no nosso território;
2.
Durante três dias, 19, 20 e 21 de Abril, estes
acontecimentos, que tiveram início junto ao Convento de S. Domingos (actual
Largo de S. Domingos), levaram a que cerca de dois mil lisboetas, por mera
suspeita de professarem o judaísmo, tivessem sido barbaramente assassinados
e queimados em duas enormes fogueiras no Rossio e na Ribeira;
3.
Evocar este hediondo crime em que consistiu o massacre
de 1506, inscrito numa política de intolerância que, segundo Antero de
Quental, contribuiu para a decadência deste povo peninsular, será fazer
justiça póstuma a todas as vítimas da intolerância e constituirá uma
afirmação inequívoca de Lisboa como cidade cosmopolita, multiétnica e
multicultural.
4.
A pedagogia de combate ao racismo, à discriminação, à
xenofobia e a todas as formas análogas de intolerância, constitui um eixo
fundamental da democracia e da coexistência pacífica entre os povos.
Os
vereadores do Partido Socialista, da Lista
“Cidadãos por Lisboa” e do Bloco de Esquerda, ao abrigo da alínea b) do n.º
7 do art.º 64.º da Lei 169/99 de 18 de Setembro, com a redacção dada pela
Lei 5-A/2002 de 11 de Janeiro, têm a honra de propor que a Câmara
Municipal de Lisboa, na sua reunião de 30 de Janeiro de 2007, delibere:
1.
Instalar na cidade de Lisboa um Memorial às Vítimas
da Intolerância, evocativo do massacre judaico de Lisboa de 1506 e de
todas as vítimas que sofreram a discriminação e o aviltamento pessoal pelas
suas origens, convicções ou ideias;
a)
O Memorial localizar-se-á no Largo de S. Domingos e deverá ser composto por
um mural evocativo das vítimas da intolerância, cuja concepção, execução e
instalação competirá aos serviços municipais;
b)
Esta intervenção contemplará, igualmente, o arranjo da área envolvente e
incluirá a colocação, no mesmo Largo, de elementos escultóricos contributos
das comunidades católica e judaica;
c)
A inauguração do Memorial terá lugar no dia
22 de Abril em cerimónia promovida pela Câmara Municipal de Lisboa, para
a qual serão convidadas todas as comunidades étnicas e religiosas da Cidade.
Repercussão na mídia - alguns links na
imprensa
CERIMÓNIA POR OCASIÃO DO DIA INTERNACIONAL
DE MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DO
HOLOCAUSTO
PRESIDIDA
POR
Sua Excelência, o Senhor Presidente da República,Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva,
RESOLUÇÃO 60/7 DA ONU DE 1/11/05
SINAGOGA SHAARÉ TIKVÁ
- 27 DE JANEIRO DE 2008
– 20 DE SHEVAT DE 5768
A
Comunidade Israelita de Lisboa denuncia veementemente a realização
em Teerão de uma “conferência internacional” patrocinada pelo
governo iraniano, destinada a “verificar a realidade do Holocausto”.
Com a presença de 67 “historiadores e investigadores” de trinta
países, esta farsa “científica” tem como único objectivo, negar o
Holocausto ou reduzi-lo a algo irrisório sem importância história,
como o comprovam os temas em debate: “”Nazismo e sionismo:
cooperação ou hostilidade”; “Pontos de vista revisionistas”;
“Câmaras de gás: negação ou confirmação”, etc... Significativa é
nesse sentido a recusa do pedido de participação do advogado
árabe-israelita Khaled Mahamed que fundou na sua comunidade um museu
do Holocausto e para quem “o conflito israelo-palestiniano nunca
será resolvido enquanto os árabes não reconheçam o impacto do
Holocausto nos judeus”. Também um grupo de judeus sobreviventes do
Holocausto viu negado o seu pedido de participação na conferencia.
Porque não realiza o Irão um congresso para pôr em causa o genocídio
dos Tutsis? É evidente que a escolha do Holocausto não é
inocente: trata-se de o apresentar como uma “invenção” judaica para
justificar o verdadeiro crime – a criação do Estado de Israel e o
“Holocausto” do povo palestiniano. Ou seja, nega-se o estatuto de
vítimas aos judeus para melhor os poder acusar de carrascos.
A
realização desta conferência é um verdadeiro insulto à memória dos
seis milhões de judeus e a todos os não judeus assassinados pela
barbárie nazi, aos seus sobreviventes e à Humanidade de uma forma
geral. Ela mostra que apesar de condenado mundialmente pela
resolução 60-77 das Nações Unidas, o negacionismo e o revisionismo
estão vivos. O seu combate ganha hoje uma nova dimensão urgente e
inadiável
O que se passa actualmente em Teerão
não é um problema apenas de Israel ou do mundo judaico, mas de todos
os que defendem os valores de um mundo livre e humano.
A Direcção da Comunidade Israelita de
Lisboa
2006
JANTAR
ESPECIAL - ASSINATURA DE
PROTOCOLO
REALIZADO NO
PASSADO DIA 11.3.06 NO RESTAURANTE TÁGIDE
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
- DR. MÁRIO SOARES E
SUA COMITIVA
REALIZADA NO DIA 2.1.06
Mário Soares
diz-se um
"apóstolo" do
diálogo ecuménico
O candidato
presidencial Mário Soares definiu-se hoje como "um apóstolo"
do diálogo ecuménico e considerou que a expulsão dos judeus
de Portugal no século XVI constituiu a expulsão de uma
"grande parte" da inteligência do país.
As afirmações do
candidato apoiado pelo PS a Presidente da República foram
proferidas durante uma visita à sinagoga de Lisboa, onde foi
recebido pelo p residente da Comunidade Judaica de Lisboa,
José Oulman Carp, e pelo conselheiro da comunidade judaica
para os assuntos religiosos, Samuel Levy. No final da curta
visita, que não durou mais de 30 minutos, o ex-Presidente da
República foi convidado a assinar o livro de honra da
sinagoga. Mário Soares citou António Sérgio para sublinhar a
ideia de que, "com a expulsão dos judeus de Portugal, foi
também expulsa uma grande parte da inteligência nacional".
"Toda a ciência
feita em Portugal [no início da época Moderna], que já se
baseava na experimentação, foi interrompida e cortada pela
intolerância religiosa", acrescentou o ex-chefe de Estado.
Em contraponto à intolerância religiosa, Mário Soares
afirmou-se depois "um apóstolo" do diálogo ecuménico,
lembrando a sua participação em dezenas de reuniões
inter-religiosas, sobretudo promovidas pela Comunidade de
Santo Egídio.
"Se alguma coisa
nos podemos orgulhar do 25 de Abril de 1974, é o de sabermos
conviver pacificamente com todas as religiões", sustentou o
fundador do P S. Mário Soares considerou a comunidade
judaica em Lisboa como "pequena, m as muito influente e
respeitada".
Agência
LUSA
2006-01-02 20:17:32
2005
VISITA A NOSSA SINAGOGA DO CANDIDATO A
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
- DR. MANUEL ALEGRE E A SUA COMITIVA